A sauna vaginal é uma terapia que consiste na “vaporização com laser” da zona íntima, também conhecido por V-steam (vaporização da vagina), a. O tratamento tem vindo a ganhar muitos fãs, sobretudo, após Gwyneth Paltrow revelar no seu blogue (2016) de bem-estar que não dispensa este cuidado especial com a sua intimidade.
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De acordo com o relato da atriz, o tratamento serve para limpar e dar saúde ao útero, evitar infeções vaginais, diminuir a tensão pré-menstrual e equilibrar os níveis hormonais, entre outros benefícios. No entanto, a terapia é olhada com certas reservas por parte de alguns especialistas, tal como nos explica o ginecologista Daniel Pereira da Silva:
“A vaporização com laser da vagina pode melhorar a lubrificação da vagina, através de um processo de sudação da zona que estimula essa reação.” No entanto, “não recomendo o tratamento por rotina, pois as alternativas que existem de terapia hormonal de substituição estão comprovadas e a técnica a esse nível não”, salienta.
Além disso, “em mulheres com cancro da mama ou outro hormonodependente a terapia também não tem esse impacto” (reequilibrar os níveis hormonais).
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Riscos da sauna vaginal
A nível internacional, também alguns médicos mostram-se pouco apologistas deste mimo à vagina. Primeiro, defendem que o órgão sexual feminino se limpa sozinho, não precisa do vapor, depois, que o tratamento prejudica a flora vaginal e abre caminho a infeções bacterianas. Há ainda ginecologistas que alertam para o risco de queimaduras nesta zona sensível.
Texto: Maria
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