Amor e Sexo

Divórcio à vista? Sinais de que a sua relação pode estar por um fio

9 Junho, 2019

Casa que não é ralhada, não é bem governada. Mas atenção. Não leve demasiado à séria este provérbio. Quando a discussão começa a ser o prato do dia, é sinal que algo não está bem.

Sente desprezo pelo seu companheiro? Está sempre na defensiva? Está constantemente a criticá-lo? Os especialistas acreditam que é fácil de prever, através da forma como se discute, se o fim da relação está próximo ou não.

De facto, todos discutimos, mas como se o faz é que parece determinar se o relacionamento está com saúde ou, pelo contrário, o divórcio está à vista.

Estes são alguns alertas que deve ter em conta, caso não seja esse o desfecho do namoro.

John Gottman e a sua mulher Julie Schwartz Gottman, fundadores do The Gottman Relationship Institute, nos EUA, e também autores do livro Porque Resultam ou Falham os Casamentos, observaram diferentes tipos de comportamento. Durante as discussões dos casais, cruzaram esta informação com questionários sobre a satisfação no relacionamento. Curioso é que conseguiram prever com 93% de precisão se a relação iria ou não sobreviver a longo prazo.

A conclusão é simples: o desprezo, as críticas, a oposição e os comportamentos defensivos são considerados os principais perigos para o fim do relacionamento. Por isso, se detetar algum destes sinais ou mais do que um, tente reverter a situação.

Desprezo

A mistura de raiva com desgosto, o desdém ou o menoprezo são inimigos de uma relação. Os psicólogos alertam que são muito mais tóxicos que a simples frustação. Ver o parceiro como inferior e não como igual é meio caminho andado para que tudo corra mal. Em declarações ao Business Insider, Gottman classificou esta atitude como “o beijo da morte” numa relação.

Se se sente constantemente mais esperta, melhor, ou mais sensível,não vai considerar a opinião do seu parceiro.

Crítica

Poucos são os que gostam de ser críticados. Quando o lado errado dele passa a ser mais falado do que os elogios, as discussões já passam a estar na ordem do dia. Por exemplo, ele mais uma vez não lavou a loiça do pequeno-almoço. O que faz? Diz-lhe pela centesima vez para arrumar ou quetiona-se porque está com ele se ele só faz o que quer?

Pode parecer insignificante, mas, com o passar do tempo, estas opiniões negativas acumulam-se.

Estar na defensiva

Faz-se frequentemente de vítima? Se calhar está a jogar à defesa. Chegam atrasados a um jantar. Assim que chegam ao local, atira logo que a culpa é dele. Assumir a própria responsabilidade pode não ser agradável, mas, Gottman avisa que evita muitas vez que uma má situação pior.

Obstrução

Evita as discussões quando sente que estão prestes a discutir? Pega no telemóvel ou afasta-se sem dizer nada. Impedir o diálogo é tão tóxico como o desdém, alertam os psicólogos. Discutir não é agradrável, mas ás vezes é preciso, principalmente para resolver situações.

Texto: Ana Lúcia Sousa

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0