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Carlos Areia, em entrevista ao Alta Definição, revela as mágoas da sua vida

25 Novembro, 2017

O ator contou que abandonou a mãe da primeira filha - a quem disse que ia comprar cigarros - quando esta tinha cinco anos. Ainda hoje não se perdoa.

Carlos Areia, de 73 anos, foi o convidado do «Alta Definição», da SIC, deste sábado, dia 25 de novembro. Entre vários assuntos e polémicas abordados, o ator revelou que nunca se sentiu um bom pai para as filhas Cristina e Dulce Areia.

«Fui um pai ausente. Não fui um bom pai», começou por revelar.

O apresentador Daniel Oliveira questionou porque razão o artista permanecia com esse sentimento de mágoa. A resposta foi inédita e arrepiante, levando Carlos Areia às lágrimas.

«Eu separei-me [da mãe da primeira filha], a Cristina tinha cinco anos. Depois nunca mais estive com ela. A Cristina fez a vida dela toda e eu afastado dela. Encontrámo-nos anos mais tarde. Faltei muito à Cristina. Tenho muita pena. Dói muito», confessou, adiantando que saiu para ir comprar cigarros e nunca mais voltou. Literalmente.

O ator avançou que nunca tinha sido culpado por nenhuma das filhas, contudo sabe que não foi um progenitor exemplar.

«Elas nunca me culparam de nada. É muito fundo. A dor está lá muito em baixo», disse emocionado.

Uma infância infeliz

Carlos Areia confessou ainda ter tido uma infância infeliz. Sem a presença maternal e com o pai entregue ao alcoolismo, teve de contar com a ajuda de familiares para sobreviver.

«Perdi a minha mãe quando tinha dois anos. O meu pai desorientou-se todo. Tinha uma paixão enorme pela minha mãe. Casaram e ela faleceu dois anos depois», começou por revelar.

O artista acabou por explicar toda a infância.

«O meu pai tinha sido preso. Eu nasci e a minha mãe pegou em mim e foi mostrar-me. Ele esteve uns meses preso. Portanto a partir daí [morte da mãe] ele desorientou-se completamente, encostou-se ao copo, à bebida, perdeu o emprego»

Aos 12 anos, Carlos Areia foi tratar de uns recados do pai, mas perdeu a bicicleta e decidiu fugir, com medo da reação do progenitor. «Fugi de casa com 12 anos», confessou. Voltou a ver o pai 20 anos mais tarde, quando já tinha Cristina Areia nos braços.

Fotos: DR

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