Notícias e TV

A Serra: Leonor desaparece e Rosalinda fica em coma após queda aparatosa

2 Janeiro, 2022

Em A Serra, a mulher de Domingos anda desesperada à procura da filha quando cai com grande aparato e fica entre a vida e a morte. Elvira chora desesperada.

Em A Serra, da TVI, Domingos e Fátima procuram pela filha, que se perdeu ao andar de bicicleta. “Leonor!”, grita a queijeira. “Onde estás?”, questiona Domingos. Nesse momento, o guarda Valter informa que vão alargar a zona de buscas. Enquanto isso, Tomás e Rosalinda avançam em direção à barragem. “Leonor!… Leonor!”, chama a mãe adotiva, mas ninguém responde.

Assim que chegam à estrutura da barragem, começam a percorrê-la. “Tenha cuidado, isto está escorregadio”, avisa o socorrista. “O que é que acha que lhe pode ter acontecido?”, pergunta-lhe Rosalinda. “Não sei porque é que se desviou do caminho que conhece, mas acho que entrou na serra e se perdeu…”, responde ele.

“A coitadinha passou a noite ao relento! E se alguém a raptou para lhe fazer mal?”, desabafa ela em pânico. “Não podemos pensar nisso”, afirma o irmão de Gustavo. Subitamente, Rosalinda avista algo. “Ali! É a camisola dela”, grita. Ao fundo das escadas vê-se a camisola que Leonor usava e Rosalinda começa a correr pelas escadas. Tomás pede-lhe para esperar, mas ela ignora, até que se desequilibra e cai pela escadaria abaixo com grande aparato.

Em A Serra,Tomás socorre Rosalinda

Domingos ouve o filho de Aida a gritar pela mulher: “O que é que aconteceu? Tomás! Responda!”. Fátima pega no rádio e tenta saber o que se passou, mas não há resposta. Tomás está debruçado sobre Rosalinda, estendida no chão, sem sentidos, com uma ferida na cabeça a deitar sangue. Não reage e o amado de Mariana verifica se ela tem pulso e se respira. Percebe que sim. “Rosalinda, está a ouvir-me?” Ele tira o telemóvel do bolso e liga para o 112. Enquanto a ambulância não chega, ele fica aflito.

Mais tarde, no hospital, Domingos entra, ansioso, com Ivone. “Que raio se passou afinal?”, pergunta a Tomás. “Caiu. Estávamos na barragem, ela viu isto, começou a correr…” Domingos pega na camisola da menina. “A Leonor tinha isto vestido”, lembra. Tomás levanta a hipótese de que ela deve estar por perto da barragem e Domingos pergunta como está a mulher.

“A queda foi feia… bateu nos degraus. Ficou inconsciente e tinha uma ferida grande na cabeça. Os médicos estão agora a examiná-la”, informa o socorrista, que tenta acalmar o tio de Fátima: “A Rosalinda vai ficar bem. Os bombeiros chegaram rapidamente, ela está a respirar e com pulso.” Domingos fica desesperado.

“A minha mulher pode morrer?”

Entretanto, Anabela tenta convencer Fátima a ir à procura de Leonor. “Tia, o único caminho que a Leonor conhece bem é para o teu moinho. Vamos lá, por favor! Leva-me contigo, não me deixes aqui! Eu quero ajudar!” A queijeira e Paula trocam olhares. “Está bem, podes vir. Mas não te afastas de mim!”, ordena a amada de Guilherme.

Minutos depois, quando abre a porta do moinho, diz surpreendida: “Leonor!” Anabela corre para a amiga e abraça-a, contente. A menina revela que saiu de casa, pois Tomás e Silvério estavam a discutir e não aguentava mais. Conta que depois se perdeu na serra a caminho de casa. “Deste-nos cá um susto, fogo!”, confessa Anabela. Leonor sorri, envergonhada.

Pouco depois, Tomás está ao telemóvel com Fátima e desliga com ar aliviado. “Boas notícias, encontraram a Leonor.” Domingos solta um suspiro de alívio. “Graças a Deus que a menina está bem. Agora falta a Rosalinda. Só quero que este pesadelo acabe duma vez.” Ivone chega e revela o estado de saúde da merceeira: “Ela teve uma hemorragia interna, resultado de lesões e fraturas. Vai ter de ser operada de urgência… E tiveram de induzir o coma.”

Domingos está em choque. A voz treme-lhe. “A minha mulher pode morrer?”, pergunta, assustado. Enquanto isso, a irmã de Elvira está numa maca, em coma, entubada e ligada ao sistema artificial de vida e está a ser levada para o bloco operatório. “Para além do braço e das costelas partidas, a Rosalinda tem um pulmão perfurado e por isso é urgente esta operação. Tio, o prognóstico é muito reservado…”, avisa Ivone a Domingos.

“Quero abraçar-te”

Domingos não tem palavras. Tomás compadece-se, mas o rival exalta-se: “Cale-se! Desapareça, homem!” O filho de Moisés percebe que é melhor sair. De tarde, Elvira está ao lado de Rosalinda. “A Leonor está bem. Vá lá, acorda para a poderes abraçar, ela já deve ter saudades tuas”, pede-lhe. A costureira chora.

“Quero abraçar-te. Precisamos de fazer as pazes, mana, não faz sentido estarmos assim, de candeias às avessas. Para quê? Olha para ti… O importante é estarmos bem e rirmos muito. É o que levamos desta vida…” Elvira levanta-se, muito abatida. “Desculpa, mana, nunca te quis fazer mal. Eu sei que sou mandona e às vezes meto-me onde não sou chamada. Eu sei que sou assim. Mas não é por mal.”

Começa a chorar em silêncio. “Juro que não é por mal. Tu não me faças a desfeita de me deixares sozinha, ouviste? Desculpa, Rosalinda, desculpa…”, suplica-lhe a mãe de Nicolau.

“Estou só a pensar nos meus pais”

Ao chegar a casa, Tomás fica aliviado por ver Leonor. “Eu estou bem, a sério. Viste a minha mãe e o meu pai? Falaste com eles? Posso ir vê-los?”, pergunta. Ele responde que os dois sabem que ela está em segurança. Mais tarde, ela confessa: ”Estou só a pensar nos meus pais. Não é esquisito não terem dito nada ainda?” Tomás acaba por lhe contar o que se passa. Leonor quer ir ver a mãe ao hospital, mas ele diz que só no outro dia.

“A culpa foi toda dele”

No hospital, Domingos vê Leonor e corre para ela. A menina pede-‑lhe desculpa por ter desaparecido e pergunta pela mãe. “Está a dormir. É melhor, para ela não ter dores”, refere Domingos. Entretanto, Tomás fala com o guarda Valter sobre o ocorrido na barragem: “Aquilo foi mesmo um acidente, e…” Domingos corta-lhe a palavra: “Acidente? Quem é que me garante que não foi este homem quem a empurrou?”, acusa.

Leonor e Tomás olham-no com surpresa. Porém, ele diz ao guarda: “Se acontecer alguma coisa grave à minha mulher, ele sabe que fica com a nossa filha. A culpa foi toda dele.” Leonor começa a chorar.

Leia ainda:
“Deu-lhe a mão e disse-lhe ‘amo-te’”. Como Carla Andrino se despediu de Maria João Abreu

Texto: Mário Rui Santos; Fotos: Divulgação SIC

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0