Amor Amor: Em desespero, Sandra tenta suicidar-se mas é salva por Ângela

Brevemente na novela Amor Amor, da SIC, Ângela chega a casa com Pepe. Vêm agarrados, a rirem-se e a apalparem-se. “Não acendas a luz”, pede-lhe ela. “Eu gosto de olhar para ti”, revela ele, que acende a luz. Nesse momento, ambos veem o corpo de Sandra inerte no meio da sala. A tia corre para a jovem e agarra-lhe na cabeça. A irmã de Vanessa fica em pânico. “Sandra!”, grita.

Esta continua inerte e pálida, não se percebendo se está viva ou morta. A vilã vê um frasco de comprimidos vazio ao lado do corpo de Sandra. “Meu Deus! O que é que esta miúda fez?”, questiona alarmada.

Olha em redor, em pânico, e levanta-lhe o corpo com a ajuda de Pepe. Enfia-lhe os dedos na boca para a obrigar a vomitar. “Vá, Sandra! Deita isso cá para fora!”, pede. Já Pepe repara numa folha dobrada que estava debaixo da jovem. Agarra-a, ao mesmo tempo que se ouve Sandra começar a tossir e a cuspir os comprimidos. Ele olha para a amada preocupado. Mostra-lhe a folha, escrita à mão, com a letra da ex-cantora de Amor Amor. “É uma carta de suicídio”, revela. Ângela fica boquiaberta. A sobrinha abre os olhos, mal consegue falar. “Tia…?”, balbucia. “Meu Deus, minha querida… O que é que se passou contigo?” A jovem parece incapaz de falar.

Em Amor Amor: “Tiraste-me as razões de viver”

Ângela arranca a folha das mãos de Pepe e começa a ler. “Quando leres esta carta já terei partido. Foi graças a ti que fiquei sozinha, foi por tua causa que o meu pai teve de desaparecer, que a minha mãe morreu. Se cheguei a este ponto, devo-o a ti e quero que sejas a primeira a encontrar-me e que vejas o que me fizeste…” A irmã de Vanessa começa a chorar, não consegue continuar a ler. Vai para junto de Sandra e abraça-a.

“Não estás sozinha, meu amor. Tens-me a mim! Sempre tiveste!”, refere, enquanto chora agarrada à jovem. No dia seguinte, Ângela está sentada no sofá com a cabeça de Sandra pousada no seu colo. “Como é que foste capaz de fazer uma coisa destas, querida?” A voz da jovem é embargada. A tia esforça-se por perceber o que ela diz. “Não me chames querida…” A tia tenta conter as lágrimas.

“Fiz -te assim tanto mal?”, pergunta. “Tiraste-me todas as razões que tinha para viver. O meu pai não volta, perdi a minha mãe Vanessa, a Linda não quer saber de mim, fiquei sem o trabalho na editora…” A vilã faz-lhe uma festa no cabelo. “Eu estou aqui”, tranquiliza-a. “Até me desiludires outra vez? Não, obrigada”, responde a jovem, que se levanta trôpega e prepara para sair, mas volta a desfalecer.