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Débora Monteiro sobre Flor Sem Tempo: “Nunca pensei que fosse tão difícil ser inspetora da PJ”

9 Fevereiro, 2023

Débora Monteiro dá vida a Diana em Flor Sem Tempo, uma inspetora da PJ. A primeira personagem da atriz que "as pessoas podem vir a não gostar."

Débora Monteiro interpreta a inspetora Diana em Flor Sem Tempo, a nova novela da SIC. A atriz revela em entrevista à Maria esta é sua primeira personagem que “as pessoas podem vir a não gostar.”

“É a primeira vez que faço uma personagem com este lado menos bom e que as pessoas podem vir a não gostar. Vou defender sempre, e porque sei porque é que ela cedeu ao Luís Maria (José Wallenstein). Vai ser corrupta”, conta a atriz. Na história, Diana está sob a alçada do vilão da família Torres. Até ao momento ainda não se sabe qual o motivo.

Para dar vida a esta inspetora, Débora Monteiro viu “algumas séries” e falou com alguns amigos. “Tenho a sorte de ter amigos meus na polícia. Eles acabaram por me pôr em contacto com uma inspetora e sempre que eu preciso de tirar algumas dúvidas é com eles que eu falo”, diz. Mas não se pense que este tem sido um papel fácil de desempenhar.

“Eu não tinha noção que os textos acabassem por ser tão difíceis, porque as palavras que eles usam são mais específicas. Passo muito tempo a tentar estudar para conseguir que as palavras sejam naturais em mim. Nunca pensei que fosse tão difícil ser inspetora da PJ. Mas tenho-me divertido muito a fazer”, sublinha, acrescentando que a novela “tem um elenco maravilhoso e é cheio de talento”, ao ponto de a deixar a tremer.

“Houve ama das cenas que eu tive de fazer em que estava o José Wallenstein e todos os atores de topo… eu tremia. Tinha de falar tanto, tinha tanto texto como inspetora da PJ, tinha de estar segura. Consegui, mas tremi porque percebi que tinha ali atores de peso a olharem para mim”, desabafa, bem disposta.

Débora Monteiro fez pausa no Domingão para acompanhar as filhas

Tal como a Maria já lhe tinha revelado, Débora Monteiro deixou o Domingão e o Olhá SIC (pelo menos para já) para estar a 100 por cento as filhas gémeas, Alba e Júlia de dois anos e meio, fruto da relação com Miguel Mouzinho.

“Estão na fase das birras, de nos testarem constantemente. Elas quando estão em casa estão sempre à chapada e a ver quem é que tem razão, depois dançam e abraçam-se. É a fase em que nós também precisamos de lhes dar coisas para elas descobrirem e puxar pela imaginação delas”, conta a atriz.

A atriz fala ainda da decisão de ter separado as meninas na creche. “Isso foi muito bem falado entre mim e o Miguel e nós temos noção das filhas que temos. Sabemos qual é a mais dominante que acaba por sofrer mais um bocadinho com a separação porque gosta de dominar e como sentiu que perdeu o controlo, isso mexeu com ela. Nós não queriamos que isso a afetasse, mas elas estão lado a lado na sala, podem ir ver-se quando quiserem, dão beijinhos antes de entrarem na sala, antes de adormecerem, no recreio estão sempre juntas. É só mesmo para elas perceberem que podem ter amigos diferentes e estar com outras pessoas e que sejam meninas independentes”, explica Débora para depois acrescentar que recebeu muitas mensagens na altura.

“Tenho amigos gémeos e depois de eu ter partilhado isso recebi imensas mensagens de gémeos a dizer que gostavam que os pais tivessem feito isso. Há pessoas que vão dizer o contrário, mas eu que sei o que é melhor para as minhas filhas. Eventualmente um dia vão dizer se eu errei ou não.”

Débora assume que depois de as terem separado na escola, sentiu que “houve uma evolução gigante das duas”. “Claro que houve uma delas que sofreu um bocadinho mais no início, mas percebeu que consegue ter outros amigos. Custou porque acho que aos pais custa sempre, como custou levar para a creche ou qualquer coisa que sabemos que vai mexer com elas”, termina.

Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Divulgação SIC

 

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