Festa é Festa: São, Bino e Tomé fora da festa. Corcovada escolhe outro candidato

Na novela Festa é Festa, está na hora de contar os votos para perceber quem, de entre os candidatos (São, Bino e Tomé) vai ser o organizador da grande festa da aldeia.

Para isso, alguns dos habitantes, bem como os candidatos, juntam-se. É Corcovada, quem toma as rédeas da contagem. Glória também lá está, desejosa que as coisas corram mal para os candidatos.

Não é preciso muito tempo para que a bisavó de Ana Carolina perceba que algo estranho se passa. A mulher apercebe-se que grande parte dos votos enviados por correio pelos emigrantes desapareceram.

O padre Isidro é aquele que primeiro se faz ouvir e garante ser bastante percetível que houve fraude eleitoral. São, Albino e Tomé ficam incrédulos ao ouvir aquilo, embora alguns deles, saibam que é verdade.
Ao perceberem que houve fraude, Corcovada decide, por si, que está na hora de tomar uma atitude justa para todos, uma vez que não conseguem apurar se algum dos candidatos esteve ou não envolvido naquele esquema. Por isso, a mulher anuncia que este ano a festa da aldeia terá como organizador o padre Isidro.

Os outros candidatos não escondem o descontentamento, enquanto Glória, feliz da vida, bate palmas e aprova a decisão.

Esfrega as mãos de alegria

Albino é o primeiro a sair do estado de choque e mostra-se contra o Padre ser o organizador da festa. “Mas que raio de conversa é essa? Isto é uma ilegalidade”, diz nervoso.

São não se fica atrás e também reclama: “É um escândalo em cima de outro escândalo”, diz. Já Tomé, apesar de estar incrédulo com a situação, não consegue falar, perdendo a voz com o nervosismo. Aliás, Glória não deixa passar isso em branco. “Olha, perdeu o pio outra vez”, goza.

Elisabete percebe o quão nervoso estava o pai e até lhe oferece um copo de água. “Não há água, não há vinho, não há pão para malucos! Não há nada enquanto esta situação não for devidamente explicada!”, intervém Bino.
Há uma grande agitação na sala e Corcovada salienta que São, Bino e Tomé não precisam de ficar tão revoltados e que apenas vão ter de trabalhar em equipa.

Os três estão petrificados, não percebem o que aquilo quer dizer e Corcovada explica que os três podem organizar a festa, desde que seja com a supervisão do padre.

A última palavra será sempre dele, embora eles possam participar, recordando que é preciso que os três trabalhem em equipa.

São, Tomé e Albino nem querem acreditar no que ouvem, mas acabam por concordar ou, caso contrário, não farão parte da comissão de festas. “Foi para isto que se fez o 25 de Abril? Para ter um padre a mandar numa comissão de festas? Chaimites na rua para isto?”, diz indignado Bino, acabando por concordar.
O padre Isidro, claro fica contente por ser ele a comandar, quando nem sequer era candidato.