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Há um motivo forte! Rosinha explica por que não tira os óculos de sol

31 Julho, 2021

Os óculos de sol são uma das imagens de marca de Rosinha. No entanto, existe um motivo forte para a cantora não dispensar este acessório.

Rosinha tem uma imagem de marca que muito a caracteriza, devido aos óculos de sol. Seja qual for a ocasião, a cantora não dispensa este acessório e, à conversa com Daniel Oliveira, no “Alta Definição” revelou o verdadeiro motivo para usá-lo.

“No olho direito, e só no olho direito, falta-me a membrana que o protege da luz solar. Só da luz solar, não da artificial. Se tirasse os óculos, o olho automaticamente fecha. Tenho 50 anos. Há 50 anos diziam que eu tinha qualquer coisa no olho, porque lacrimejava um bocadinho. Na minha adolescência é que experimentei os óculos de sol e fiquei ‘uau’.”, começou por explicar.

Como já usa óculos há muito tempo, o olho esquerdo de Rosa Maria Cequeira Inácio, o verdadeiro nome da artista, começou a ganhar sensibilidade à luz. “Fico mais confortável de óculos escuros do que sem eles”, acrescentou.

Pai de Rosinha estava “a apodrecer em vida”

Na mesma conversa, a cantora, de 50 anos, abriu o coração para falar sobre a morte do pai, que faleceu há 9 anos na sequência de uma cirrose medicamentosa.

Emocionada, Rosinha recorda o dia 1 de setembro de 2012. A cantora estava em São Miguel, nos Açores, a dar um concerto. Na manhã seguinte, recebeu um telefonema da irmã, que lhe comunicou a morte do progenitor, com quem tinha uma forte ligação.

O pai de Rosinha estava doente há vários anos, “literalmente a apodrecer em vida. Da cintura para baixo, tinha buracos no corpo que deitavam um líquido com cheiro nauseabundo” e a cantora confessou que a situação era irreversível. “Só ia piorar. O meu pai gritava 24 horas por dia porque tinha dores insuportáveis (…). Quando vinha a casa, ia para casa dos meus pais para que a minha mãe pudesse dormir (…). O facto de ele partir fisicamente, descansou. Já não sentia dor”, admitiu a artista de música popular.

E continuou: É estranho de uma filha dizer, e é difícil, mas quando o meu pai partiu eu pensei: ‘finalmente ele descansou.’ A minha preocupação a partir do momento em que soube que o meu pai tinha falecido, deixou de ser o meu pai. Passou a ser a minha mãe e a minha irmã. Ver o pai morto, ou a pessoa que se ama? Não é bom.”

“Sei que o meu pai não está cá, óbvio. Mas falo imenso com o meu pai quando estou muito feliz ou quando estou muito infeliz. Ele continua comigo, as coisas continuam se nós alimentarmos, se quisermos que elas continuem connosco. O meu pai continua e vai continuar, sem dúvida nenhuma”, concluiu.

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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Redes sociais

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