É à beira mar plantada, que se encontra a cidade da Figueira da Foz conhecida como a Rainha das Praias de Portugal. Aqui encontramos o restaurante do Caipirinha, o grande protagonista do próximo programa Pesadelo na Cozinha, que irá para o ar no dia 19 de janeiro.
Gerido pelo proprietário João que também desempenha as funções de cozinheiro, a seu lado tem a mulher, Rosalina, conhecida por Rosa, que é a sua ajudante de cozinha.
João veio do Brasil com a família e apostou tudo neste negócio por conta própria, mas não está a correr nada bem. A extensa ementa de 74 pratos não estava a atrair a clientela, assim como não impressiona o chef. “Ainda não mudei os pratos totalmente, pois realmente eram muitos,” começa por referir o dono do estabelecimento que acrescenta:
“Depois do chef ter passado pelo restaurante o movimento ficou ainda mais fraco. Antes de chegar, servia cerca de 30 a 40 pratos e agora houve dias em que tive apenas quatro pessoas. Já nem metade dos clientes tenho, o que não deixa de ser curioso. Penso que as pessoas estão à espera de ver o programa.”
Iluminação piorou
Mas este era apenas um dos problemas detetados pelo chef, que foi igualmente muito crítico com o que prova pois nenhum prato o deixa satisfeito. Ljubomir resolve conversar com todo o staff para alertar que têm de melhorar muito para conquistarem a sua clientela. Por sua vez, o chef chama a atenção de João, que tem de prestar mais atenção ao que lhe dizem e dar mais ouvidos à sua esposa.
Aliás, Rosa acaba por ser uma das protagonistas do programa, pois a pressão a que foi sujeita na cozinha, levou-a ao hospital. “A minha esposa é hipertensa e ficou nervosa. Sentiu-se mal e teve de ir para o hospital, caso contrário podia dar-lhe uma trombose. A tensão dela subiu muito. É muito respondona e nesse dia em que o chef esteve lá, disse-lhe para se controlar, mas isso acabou por a prejudicar”, lembra João.
Por outro lado, também ao nível da decoração, nem tudo correu pelo melhor. Apesar da equipa do programa renovar o Caipirinha para torná-lo mais acolhedor e sofisticado, João critica a iluminação que foi colocada . “Ficou pior do que estava. Os clientes queixam-se que à noite o restaurante ficou muito escuro. É uma das coisas que vou ter de mudar”, salienta.
Convidados a participar
Ao contrário do que se poderia pensar, não foi o proprietário do restaurante quem procurou a produção do programa , mas sim o contrário, como revela. “Ligaram-me a perguntar se o movimento no restaurante era bom. Disse que ‘sim’ pois a média era de 25 a 30 pratos por dia. Propuseram-me fazer publicidade de graça ao restaurante, vieram ter comigo e só no dia em que fui assinar os papéis, soube que era para o Pesadelo na Cozinha. Como já tinha dado a palavra não podia voltar atrás.”
Texto: Mário Rui Santos; Fotos: TVI
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