Nacional

Cláudio Ramos agradece a Cinha Jardim: «Foi na cama dela que dormi quando precisei de colo»

10 Março, 2018

Cláudio Ramos decidiu homenagear a amiga Cinha Jardim com um texto emotivo escrito no seu blogue «Eu Cláudio».

Pimpinha Jardim fez uma produção  para a revista Cristina de março, onde recria uma fotografia do casamento da mãe. Cláudio Ramos viu as imagens e não resistiu em fazer uma dedicatória à amiga Cinha Jardim, num texto carregado de amor e ternura.

«Eu conheço a Cinha há quase vinte anos, vi a Pimpinha crescer em todos os sentidos, testemunhei sempre a cumplicidade de mãe e filha e a extrema protecção de uma para a outra, e muitas vezes em demasia da Pimpinha para a Cinha», começa por escrever o apresentador no blogue, Eu Cláudio, onde confessa sentir-se embevecido com esta sessão fotográfica.

Cláudio diz ainda que estas imagens o levaram a recuar no tempo, e recorda os momentos em que precisou da ajuda da amiga e em que passou várias noites na sua casa. «Foi a ela que contei coisas da minha vida que mais ninguém sabe, foi na cama dela que dormi quando precisei de colo.»

«Foi um dos momentos mais difíceis»

«Acordava e ela estava ali, adormecia e ela estava ali, eu tinha que ir trabalhar e era ela que me acordava, me levava, me apanhava e me voltava a meter em sua casa, até perceber que já o poderia fazer sozinho. Foi ela que me entendeu antes de qualquer outra pessoa… Fez isto e muito mais», continuou. O apresentador define Cinha como uma grande amiga mas não só. Considera-a «uma mulher sempre à frente no seu tempo sem medo de rótulos e sem preconceito nenhum», «generosa», «trabalhadora» e uma amante de liberdade.

«Já levou muitos tropeções na vida, muito pontapés. Já teve muito e ficou com pouco. Mas não foi isso que a fechou em casa, a transformou noutra pessoas e lhe boicotou os sonhos. Arregaçou sempre as mangas e saiu para se fazer à vida. Foi pioneira em muitas coisas», acrescentou Cláudio Ramos, que terminou o seu texto relembrando o dia em que conheceu Cinha.

«Conhecia-a no dia em que ela fazia 40 anos. Desde esse dia, ganhei uma irmã de coração. Por isso, quando vejo esta fotografia, vejo que o trabalho que fez como mãe só a pode orgulhar».

 

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