Nacional

Confinamento. Há novas medidas na circulação, em jardins, restaurantes e no teletrabalho

18 Janeiro, 2021

António Costa

Há novas medidas no confinamento para travar a covid-19 em Portugal. Costa começou a conferência de imprensa por lembrar que não é altura para relaxamento.

Há novas medidas no confinamento para travar a covid-19 em Portugal. Após a reunião de Conselho de Ministros desta segunda-feira, 18 de janeiro, António Costa anunciou o que vai mudar .

Venda ou entrega ao postigo, como antecipado, está proibido. Também o consumo na vida pública, seja à porta dos estabelecimentos ou nas imediações, está igualmente proibido.

Os espaços take away da restauração em centros comerciais serão encerrados. As campanhas de saldos, promoções ou liquidações que promovam a deslocação de pessoas estão também proibidas. As Universidades Sénior também terão de fechar portas.

Os espaços públicos de lazer, tais como jardins e parques, não poderão ser locais de permanência. Podem ser frequentados, mas a permanência não está autorizada.

A proibição de circulação entre concelhos aos fins de semana volta a ser imposta. Será “reposta proibição de circulação entre concelhos ao fim de semana. Todos os estabelecimentos de qualquer natureza têm de encerrar às 20h em dias úteis e às 13h aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que pode ficar aberto até às 17h”, disse o primeiro-ministro.

“Todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para trabalhar presencialmente precisam de credencial pela entidade patronal”, explicou António Costa. “Todas as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar em 48h à autoridade para as condições de trabalho a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensáveis”, acrescentou.

Tal como na conferência de imprensa da semana passada, o primeiro-ministro voltou a deixar a criticar algumas situações. “Este não é o momento para festas de anos nem para aproveitar as brechas da lei“. Ninguém pode ter a imprudência de pensar que a covid só acontece aos outros”, afirma.

Os ATL passam a estar em pleno funcionamento. Em relação às escolas, lembra que cada estabelecimento de ensino tem tido autonomia para, com as autoridades de saúde, definir encerramentos de turmas ou mesmo da escola, explicando que de momento “não se justifica do ponto de vista sanitário o custo social e da aprendizagem”. “É um custo irreversível para a vida”, alerta António Costa.

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