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Exclusivo: Júlia Palha assume cuidados com imagem e admite que recebe muitos piropos

25 Novembro, 2018

Depois da polémica com Joana Latino, que comparou as mamas de Júlia Palha a uma prateleira, a atriz revela em entrevista como cuida da imagem, assume que nunca tinha pensado em ser apresentadora e como é dar vida a Renata Em a Teia.

Júlia Palha, 20 anos, tem estado «nas bocas de Portugal» depois da polémica com Joana Latino, ao comparar as mamas da atriz a uma prateleira. Em entrevista ao nosso site, Júlia explica os cuidados que tem com a aparência, com a alimentação e com o exercício físico.

É refém da imagem?

Não sou de grandes rotinas. Tenho fases em que vou ao ginásio, outras que não consigo ir, outras em que adoro comer de forma saudável, mais durante a semana, ao fim-de-semana estrago um pouco mais. Temos de manter um certo equilíbrio. É uma profissão que temos sempre de ter um pouco de cuidado com a imagem, mas sem excessos e proibições.

Recebe muitos piropos?

Ainda hoje recebi um na rua (risos). Passou um camionista por mim e disse ‘Ai se eu apanhasse uma destas na noite’. E eu pensei, meu Deus o mundo está perdido. A sério homens temos de parar com isto. Há piropos agradáveis, quando nos dizem que estamos bonitas, mas temos de ser civilizados.

Respondeu a esse piropo?

Não. Fiz uma cara zangada e segui em frente.

É muito abordada na rua?

A partir do momento em que aparecemos no ecrã todos os dias, as pessoas sentem-se familiarizadas connosco e querem-nos falar. Isso é bom. É das melhores partes da profissão, ver os fãs a virem ter connosco e a reconhecer o nosso trabalho e elogiarem. Às vezes o facto de chegarem ao pé de mim e dizerem que sou má, porque a personagem é má, é sinal de que estamos a fazer bem o nosso trabalho. Desde que fiz a Herdeira tenho sentido muito.

Dá vida a Renata em A Teia

Agora interpreta Renata em A Ateia, TVI. Como está a ser dar vida a esta mulher?

Estamos todos muito entusiasmados, tem muita ação, muito mistério. Enquanto nos outros projetos a história nos prende de episódio para episódio, este projeto prende-nos de cena para cena. O facto de ser um policial e ligar todos os pontos como uma teia, acaba por nos «obrigar» a ver cada cena com muita atenção para perceber porque ali aconteceu isto e ali aquilo.

A Renata é um pouco mais leve que a Carlota, de A Herdeira?

A minha personagem é mais leve, romântica, mais divertida, estou num grupo muito divertido com o qual estou a gostar de trabalhar muito. Sou a personagem mais desligada deste mistério, porque não pertenço mesmo. Por enquanto, sou muito calminha e muito divertida no meu canto.

Como se preparou?

Fui buscar o meu lado de irmã mais velha, porque divido casa com o Fernando Pires e com o Rodrigo Trindade e mais tarde com a Joana Ribeiro, então sou mais aquela coisa da mãezinha a mandar arrumar, a pedir para não gritarem… Fui buscar esse lado que é um pouco irritante, mas que tem graça.

Apresenta Selfie: «Tenho um jeito natural»

Como concilia a representação com a apresentação?

Está a ser calmo, a comparar com a Herdeira, estou com menos trabalho. Tenho sempre um dia por semana livre, consigo gerir o meu tempo. São dois projetos diferentes, a dificuldade está mais aí, em distinguir que agora estou com atriz e depois como apresentadora, em que tenho de olhar para a câmara e colocar a voz. Mas está a correr bem.

Aceitou o desafio sem pestanejar?

Quando me foi proposto eu atirei-me de cabeça. Mas quando comecei, no primeiro dia e segundo estava muito nervosa. Aí questionei se fiz bem em aceitar, porque é muito diferente, não tive preparação, comecei a pensar se corria mal e o que é que as pessoas iam dizer… Mas depois descolei-me disso. As criticas foram logo positivas e arrisquei. Sem tentar não se consegue nada.

Ser apresentadora era algo que queria?

Foi algo que nunca tinha pensado, aconteceu e ainda bem que aconteceu porque me estou a divertir muito a fazer isto.

Mais do que ser atriz?

É diferente. Primeiro ainda estou a descobrir isto, quem sabe um dia venha a gostar mais. Por enquanto gosto mais de ser atriz. Ainda me estou a descobrir neste papel. Acho que tenho um jeito natural, pelo menos é o que me têm dito.

Sente que é uma aposta da TVI?

Acho que sim. Costumo dizer que foi a TVI a testar como poderia funcionar neste formato. A partir do momento em que eles me querem testar e arriscam ao ponto de me porem como cara de um programa, é bom sinal. É sinal que gostam do que eu faço e que confiam em mim. É uma grande responsabilidade, dou o meu melhor para não desiludir.

Pediu ajuda a alguém ou dicas?

Tive a ajuda de uma coach, Karla Muga e agora vou ter reuniões com a Fátima Lopes, que vai ser ótimo, porque é a nossa musa da apresentação.

Texto: Ana Lúcia Sousa; Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais

 

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