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Filho recém-nascido de Cláudia Sousa e Bernardo Girão infetado com vírus grave

7 Dezembro, 2023

Num momento de grande preocupação, Cláudia Sousa e Bernardo Girão enfrentam sentimentos angustiantes.

Cláudia Sousa e Bernardo Girão viveram momentos de muita angústia no passado sábado depois do bebé, António Maria, ter apresentado sintomas de que estava com dificuldade em respirar. O filho do casal de ex-concorrentes do Love On Top teve de ser internado de urgência. Já mais calma, a mãe recorreu às redes sociais para agradecer a onda de apoio que tem recebido e para atualizar o estado de saúde do pequenote.

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“No sábado detectamos que a respiração do António Maria não estava normal, sentimos que ele estava com alguma pieira. Depois de falarmos com a fisioterapeuta respiratória, foi-nos recomendado pela mesma ir à urgência pediátrica”, começou por dizer. “Tinha não só uma bronquiolite, como também tinha o vírus VSR, um vírus que é mais chato de ser tratado”, acrescentou.

A empresária revelou que a recuperação deste vírus é “um bocadinho mais lenta”. “Daí ter que ficar em internamento para observação, porque ele é um bebé muito pequeno”, concluiu. “Graças a deus ele já esta a recuperar”, rematou. Veja o vídeo na nossa galeria!

Vírus VSR: Um Desafio Preocupante para a Saúde Respiratória Infantil

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma das principais causas de infeções respiratórias agudas em crianças, representando um desafio significativo para profissionais de saúde e famílias em todo o mundo. Trata-se de um vírus comum, pertencente à família Paramyxoviridae, e frequentemente associado a epidemias sazonais, especialmente durante os meses mais frios do ano.

Características do VSR

O VSR é altamente contagioso e propaga-se através do contacto direto com secreções respiratórias de uma pessoa infetada. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem congestão nasal, tosse, febre, dificuldade respiratória e, em casos mais graves, pode levar à pneumonia ou bronquiolite.

Embora o VSR possa afetar pessoas de todas as idades, é particularmente preocupante em bebés prematuros ou com condições médicas subjacentes, onde as complicações respiratórias podem ser mais sérias. Estima-se que, até aos dois anos de idade, praticamente todas as crianças já tenham sido infetadas pelo VSR pelo menos uma vez.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico do VSR baseia-se geralmente nos sintomas clínicos apresentados pela criança, mas em casos mais graves ou incertos, podem ser realizados testes laboratoriais, como a análise de secreções nasais. Não existe um tratamento específico para o VSR, sendo que o foco principal reside no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.

Em casos mais graves, a hospitalização pode ser necessária, especialmente se a criança apresentar dificuldades respiratórias significativas. Em certos casos, pode ser administrado oxigénio ou, em casos muito raros, é necessário o suporte ventilatório.

Prevenção do VSR

Dada a falta de um tratamento específico, a prevenção do VSR assume uma importância crucial. Medidas simples como lavagem frequente das mãos, especialmente antes de tocar no bebé, evitar o contacto próximo com pessoas doentes, limpeza regular de superfícies e objetos, bem como a promoção do distanciamento social durante períodos de surtos, são formas eficazes de prevenir a propagação do vírus.

Além disso, para bebés prematuros ou com condições médicas de risco, existe uma opção preventiva específica. O Palivizumab, um anticorpo monoclonal, pode ser administrado sazonalmente para reduzir o risco de infeção grave por VSR em bebés de alto risco.

Texto: Inês Borges; Fotos. DR

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