Nacional

Flor Sem Tempo – Luís Maria mata Jorge e deixa Leonor em estado grave

20 Maio, 2023

Em Flor Sem Tempo da SIC, Jorge e Leonor são alvo da ira de Luís Maria que, após disparar sobre a cozinheira, atinge mortalmente Jorge.

Em breve em Flor Sem Tempo SIC, desde que escapou do cativeiro imposto por Eduardo que Leonor está determinada a revelar todos os esquemas do ex-amante e de Luís Maria. Assim, ela combina um encontro com Fernando. Enquanto aguarda a chegada do avô de Vasco, ela olha para o mar.

Sem se aperceber, o pai de Sebastião chega e avança para ela, apontando-lhe uma arma com intenção de disparar. No momento em que dispara, é “placado” por Jorge, que surge de repente e grita: “Nãoooooo!” O tiro atinge Leonor nas costas e ela cai inanimada. Enquanto isto, Jorge e Luís Maria lutam, até que se ouve um tiro e o corpo de Jorge cai inanimado. Luís Maria afasta-se e foge para o seu carro, sem imaginar que Madalena o seguiu e filmou tudo com o telemóvel.

Pouco depois, Fernando chega e depara-se com os corpos inertes no chão. Verifica que Jorge está morto. Vê a sua arma no chão e não percebe como é que ela foi ali parar, pegando nela. Nesse momento, Catarina chega na sua carrinha e fica em choque ao ver os pais caídos: “O que é que aconteceu aqui, mãe? O pai está morto! Mãe! Mãe!” Fernando avisa-a que já chamou uma ambulância. Minutos depois de ser alvejada, sem sentidos, Leonor está a ser assistida por um médico e um enfermeiro.

Flor Sem Tempo – “Foi um crime”

Leonor está deitada numa maca, enquanto Catarina lhe segura na mão e chora. “Aguenta, mãe, por favor, aguenta! Resiste!”, pede-lhe. Enquanto isso, Diana troca algumas impressões com Fernando sobre o que se passou no local do crime. O médico e o enfermeiro passam com Leonor na maca em direção à ambulância. Catarina acompanha-os e ouve a conversa do avô de Vasco. “Está a dizer que a sua arma chegou antes de si? Como?”, questiona Diana. “Sei lá! Roubaram-na, só pode ser isso. Eles devem ter-se desentendido e foi um crime entre marido e mulher”, responde Fernando. Catarina larga a maca e investe sobre o pai de Vitória. “Não foi nenhum crime entre marido e mulher! Esse homem matou o meu pai e tentou matar a minha mãe. Eu vi-o de arma na mão”, acusa.

Ele afirma-se inocente, mas Diana olha para a mão ensanguentada de Fernando e este cala-se e tenta disfarçar. “Foi ele! Foi ele o assassino!”, continua Catarina em tom acusatório. “Já falo consigo”, refere a filha de Natália, mas a irmã de Tozé revela que quer acompanhar a mãe. “Não vou deixá-la sozinha!” Diana assente e Catarina corre para a ambulância onde estão a meter Leonor.

“Juro que dou cabo deles”

Minutos depois em Flor Sem Tempo, Catarina liga a Tozé e tenta disfarçar a tensão e o sofrimento para não preocupar demasiado o irmão. “Tozé, aconteceu uma coisa… Estou agora no hospital com a mãe… Ela levou um tiro. Está agora a ser operada, mas a situação é complicada.”

Ele fica estarrecido com o que ouve. “Não contes nada à Marta nem à Vera ainda, ok? Espero por ti aqui… Até já”, diz a irmã. No hospital, a filha de Leonor está sentada, com olhar vazio e semblante destruído. Tozé surge ao fundo, apressado, e grita à irmã. “O que é que se passou? A mãe, onde está? Ela está bem?”, pergunta. “Está a ser operada…”, afirma ela. “Quem é que lhe deu o tiro? Foram os Torres? Eu juro que dou cabo deles!”, afiança o irmão.

Catarina faz uma pausa. O seu olhar enche-se de lágrimas que ela tenta controlar e mal consegue verbalizar a frase seguinte: “O pai… O pai estava com ela…” Tozé percebe que há alguma coisa errada ao olhar para a irmã, que está à beira de quebrar. “Mano, vais ter de ser forte…”, pede emocionada enquanto ganha coragem. “O pai… O pai morreu!” Tozé fica incrédulo durante momentos, gelando por completo.

“Foi um milagre”

Catarina não controla as lágrimas. Abraça o irmão com força. “Não… Não… Não! Deve haver um engano, o pai não morreu. Não pode. Onde é que ele está? Está lá dentro? Eu quero ir lá! O pai não morreu! Não pode ser verdade”, diz Tozé, que quer avançar, mas ela puxa-o para si. “Morreu. Eu vi. Com um tiro também… Foi o velho, o Fernando. Eu vi-o com a arma na mão”, explica. “Desgraçado, vou matá-lo!”, promete Tozé.

Ela aconselha-o a não fazer nada, pois a polícia apareceu, e pede-lhe que por enquanto não conte às irmãs. Tozé desaba a chorar e Catarina ampara-o. Pouco depois, chegam Vera e Marta. Tozé entra, tentando manter-se firme. Fica em silêncio, mas assim que olha para as irmãs fica com lágrimas nos olhos. Pouco depois, percebe-se que ele não consegue guardar segredo. Vera está gelada e as lágrimas começam a cair-lhe pela cara. Tozé abraça-a. Marta junta-se ao abraço dos irmãos. Ficam todos lavados em lágrimas, unidos pela dor.

No hospital, o médico explica aos irmãos como correu a cirurgia. “Retirámos a bala e a vossa mãe perdeu algum sangue, mas já fizemos uma transfusão. A bala não perfurou nenhum órgão vital, ficou a centímetros do coração. Posso dizer-vos que foi um milagre”, confessa.

De seguida, os irmãos Valente visitam Leonor, que ainda está adormecida. “O médico avisou que ela ainda estava sob o efeito da anestesia”, recorda Catarina.
Aos poucos, Leonor, em desfoque, começa a olhar em volta. Encara os filhos, ali junto a si. A pouco e pouco, ganha perceção do espaço. “Olha, está a abrir os olhos! Mãe!”, diz Vera. Leonor começa a ganhar sentidos e a despertar devagar. Abre os olhos desnorteada e ainda mal consegue falar. “Mãe, estamos aqui. Está tudo bem…”, tenta tranquilizar Catarina. “Consegues ouvir-nos?”, pergunta Tozé. Ela olha para os filhos, confusa. “Estás no hospital, foste operada… Mas vai ficar tudo bem”, garante a amada de Vasco.

Texto: Mário Rui Santos e Neuza Silva; Fotos: Divulgação SIC

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