Jorge Guerreiro abre o coração e recorda a morte do pai e do irmão: "Não houve tempo de despedidas"

Jorge Guerreiro foi o convidado do Alta Definição, da SIC, este sábado, 29 de abril. Numa conversa intimista com Daniel Oliveira, o cantor abriu o coração e recordou a morte inesperada do pai.

Jorge Guerreiro recordou as palavras do pai: “Tu devias ser Jorge Laranjeiro, porque assim sabiam que eras meu filho”, disse.

“Tiveste perto dele até ao fim?”, perguntou o apresentador. “Despedi-me dele”, admitiu o convidado.

O convidado admitiu ainda que teve uma reviravolta na carreira, após a participação no Big Brother Famosos: “Na verdade havia algo que me dizia que ia chegar lá”, confessou.

Jorge Guerreiro recorda morte do irmão

O ano passado, o cantor foi também convidado de Maria Cerqueira Gomes, no programa Conta-me, da TVI. Durante a conversa recordou, com saudade, o irmão.

“Foi um ano bem difícil, foi quando o meu irmão Carlos partiu que é um assunto que me custa muito falar ainda, não só porque é recente mas porque é triste”, começa por revelar. “Não houve tempo de despedidas, tive de ser eu a avisar a família porque foi a minha ex-cunhada que me avisou”, adianta. O irmão de Jorge Guerreiro morreu no trabalho de ataque cardíaco em Valença, Espanha. O cantor recorda o momento em que teve de contar à mãe: “Nós dizermos a uma mãe que o filho partiu… não é suposto sequer e calhou-me a mim tudo isso”.

Jorge Guerreiro confessa que o irmão se sentia sozinho e adianta até que “deu alguns alertas” e que, por isso, hoje arrepende-se até de não ser mais próximo dos sobrinhos: “podíamos ter sido muito mais família.” No dia em que Carlos completava 50 anos, se estivesse vivo, Jorge e a família estavam a arrumar a casa em Espanha onde vivia para a entregarem porque era arrendada. O funeral foi em Valença e o cantor confessa: “não havia possibilidades financeiras de trazer o meu irmão para Portugal”. O ex-concorrente do Big Brother Famosos mostra-se comovido: “Éramos poucos. Custou-me a despedida dele ter sido assim… éramos seis pessoas”

Apesar da morte do irmão e do pai de quem confessa ter muitas saudades, Jorge Guerreiro recorda a infância feliz e revela: “Sou um privilegiado desde sempre. Tive uma infância espectacular: sem luxos, sem nada, éramos cinco irmãos no mesmo quarto…”, adianta. “Mas fui super feliz em toda a minha vida”, termina.