Nacional

Leonor Poeiras avança em tribunal contra TVI depois de ser dispensada pelo canal

10 Novembro, 2020

Leonor Poeiras anunciou que tinha sido dispensada da TVI no verão depois de 17 anos a trabalhar naquela estação. A apresentadora vai avançar para tribunal.

Leonor Poeiras volta a colocar o dedo na ferida. Depois de alegar ter sido “dispensada” ao fim de 17 anos ao serviço da TVI, a apresentadora diz-se pronta para avançar judicialmente contra o canal.

A revelação foi feita na manhã deste domingo, 8 de novembro, durante um direto realizado na sua página de Instagram. “Posso-vos dizer que durante este verão e até por várias razões…pela TVI e tudo…fiquei com imensas dúvidas sobre os meus direitos e fui estudar. Fui procurar um advogado, Dr. Garcia Pereira, e, obviamente, tive uma conversa com ele muito longa sobre o direito do trabalho em que descobri muitas coisas e decidimos em conjunto avançar judicialmente”, contou a comunicadora aos seus seguidores.

Leonor Poeiras soube pelas redes sociais

Leonor Poeiras descobriu que não mais seria o rosto do último programa pela qual deu a cara na TVI “Cabelo Pantene – O Sonho”, cuja última edição foi apresentada por Luís Borges e Ana Sofia Martins. “Soube pelas redes sociais que tinha sido dispensada do programa”, contou ao site Holofote.

Nessa mesma conversa, a apresentadora disse ainda que passou a ser chamada apenas para substituir Fátima Lopes no programa “A Tarde é Sua”, convite esse que declinou. Presença assídua pelas romarias de norte a sul do país, no “Somos Portugal”, a sua ausência também se fez sentir, desta feita por um motivo de saúde. Isto porque Leonor Poeiras sofre de um problema de audição que a impede de estar exposta ao ruído demasiado elevado. “Não desapareci por causa disso, eu posso trabalhar…”, afiançou.

Sem a possibilidade de integrar os últimos dois programas referidos, estava claro para a comunicadora o fim da sua relação com TVI. “Dispensaram-me a partir do momento em que me tiram do programa e eu sei disso pelas redes sociais. Cresceu em mim um sentimento que nunca tinha experienciado. Passei a ser completamente ignorada e sofro. Passou a ser como os meus seguidores me diziam: ‘Então, só a chamam para tapar o buraco?'”, explicou.

As fortes suspeitas foram entretanto confirmadas pelo atual Diretor-Geral da Estação de Queluz de Baixo, Nuno Santos. “A partir do momento em que o Nuno Santos me diz, no final de maio: ‘És livre para procurar trabalho noutro sitio’… Eu nunca ouvi isto antes. A TVI sempre me tratou com a maior consideração e profissionalismo. Fiquei revoltada e chocada com isto”, confidenciou Poeiras.

A TVI acabou por reagir com uma versão diferente dos factos. Em declarações à Maria, Helena Forjaz, na altura Diretora de Comunicação da Media Capital, afirmou que existiam outros projetos reservados para Leonor Poeiras, reforçando ainda que a apresentadora “não tinha vínculo contratual com a TVI” e que, por isso, “não pode ter sido despedida”. “Nós tínhamos outras coisas para lhe dar, mas ela não estava disponível para os projetos que tínhamos para ela”, alegou a responsável.

Leonor Poeiras desmente TVI

Na sequência das declarações do canal do grupo pertencente à Media Capital, Leonor Poeiras viu-se “obrigada a esclarecer” publicamente a situação. “Fora a Emissão Especial COVID-19 e as substituições no programa A Tarde É Sua”, a apresentadora diz rer recebido “apenas uma única solicitação de trabalho”, tratando-se do “Somos Portugal”. “Ora, por questões de saúde, este é um programa que infelizmente tive de deixar de fazer em dezembro do ano passado, como já é do conhecimento público. Por isso, nesse mesmo telefonema, perplexa, voltei a explicar novamente por que razão não o poderia apresentar. Nunca poderia aceitar, a TVI sabia disso. Eu e o meu advogado, o Doutor Garcia Pereira, consideramos, por isso, que foi uma não proposta”, explicou na altura.

Para a sua participação no programa “Somos Portugal”, Leonor Poeiras revelou ainda que viu o seu cachê reduzido para metade. “Além de tudo, e ainda nesse telefonema, informaram-me que o cachê previsto para mim era 50% do cachê habitual (que durante nove anos e meio recebi por cada programa). Mais tarde confirmei e, das três apresentadoras chamadas [Mónica Jardim, Isabel Silva e Alice Alves], eu fui a única a quem ofereceram metade do cachê. Lamentável ter que escrever estes pormenores, não é?… Uma situação inenarrável. Enfim…”, lamentou.

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 Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes sociais

 

 

 

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