A novela Prisioneira é o primeiro projeto de Margarida Corceiro que, com apenas 16 anos não estava à espera de conseguir ficar com a personagem Carolina Atalaia.
“Achava que era só mais um casting. Ligaram-me a dizer: ‘olha ficaste’. No início nem sabia bem onde é que me estava a meter. Mas agora estou a adorar. Estou a descobrir que gosto muito de representação”, assume.
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Trabalha com os ídolos dela
Estar numa novela da TVI veio alterar a vida desta jovem atriz, que não esconde a vergonha quando é assediada. “Pedem-me fotografias, autógrafos nem tanto, é mais selfies. Acho que fico mais envergonhada do que as pessoas. É sinal que reconhecem o meu trabalho. Não estava nada habituada. Quando me pediram a fotografia pela primeira vez eu perguntei: ‘mas porque é que queres tirar uma foto comigo?’. Agora estou mais habituada”, diz.
Habituada a ver novelas, com a família, desde sempre, Margarida vê-se ao lado de alguns dos seus atores favoritos. “Um dos meus ídolos era o Paulo Pires e na primeira novela calha-me logo ser filha dele. A Paula Lobo Antunes também, a Benedita Pereira dos primeiros Morangos… Eu não vi mesmo na altura, mas vi repetições e adorava. Agora contraceno com eles e é uma sensação incrível”, conta.
“A minha família desde sempre que vê novelas, então agora é muito giro haver uma onde eu estou a trabalhar e eles gostam muito”, acrescenta. Ainda que esteja orgulhosa de estar numa novela, Margarida não esconde que foi curioso ver-se a representar.
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“Foi muito estranho ouvir a minha voz e ver-me a contracenar com pessoas que eu via desde sempre na televisão”, diz. E dentro de todos os ídolos com quem trabalha há uma pessoa especial. “Neste momento quem me está a impressionar mais é a Kelly Bailey. Ela não para”, assume.
E é justamente com esta atriz que muitos lhe fazem comparações. “Sinto-me bem porque ela tem uma carreira sólida, muito desenvolvida. É muito boa atriz, portanto fico feliz. Dizem que a Margarida vai ser a próxima Kelly Bailey mas eu não vou ser a próxima Kelly, eu vou ser a Margarida. Não venho roubar o lugar de ninguém, como já disseram. Eu adoro a Kelly, ela é muito querida e acho que temos uma boa relação”, diz convicta.
Quer estudar para ser atriz
Apesar de querer mais projetos na ficção, Margarida quer prosseguir com os estudos. Aliás, este ano em que entrou na Prisioneira viu as dificuldades que teve para não falhar. “Ainda não acabei a escola. Passei
para o 12º ano. Tenciono depois de terminar o 12º ano tirar formação, não sei se em Portugal ou fora, porque um bom ator precisa de formação. Eu não tenho nada”, refere.
“Foi muito difícil conciliar tudo. O que vale é que só apanhou o terceiro período. Faltei a muitas aulas, até faltei a testes. Lembro-me que na última semana de aulas quando toda a gente já estava em autoavaliações eu tinha seis testes por fazer, mas consegui acabar tudo. Eu tinha as faltas justificadas e os professores percebiam que a culpa não era minha. Eles compreenderam todos e ajudaram-me muito”, assume a, também, modelo que foi recentemente apontada como namorada de João Félix que joga atualmente no Atlético de Madrid.
Carreira de modelo
Antes de ser atriz, Margarida já fazia trabalhos de modelo, algo que garante querer continuar a fazer. “Se estou a conseguir conciliar agora as coisas, hei de continuar a conseguir”, diz.
Texto: Catarina Martins; Fotos: Nuno Moreira e Paula Alveno
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