Marta Rangel, uma das noivas da segunda edição do programa Casados à Primeira Vista, da SIC, não é uma cara desconhecida do público, assim como a sua madrinha, Lara Afonso, ex-apresentadora da CMTV.
No formato, a mulher de 37 anos apresentou-se como jornalista freelancer mas a verdade não é bem essa. Marta iniciou funções como jornalista em 2004, na TVI e desde aí nunca mais parou. Apesar da comunicadora, como se descreve, não estar registada na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), já trabalhou como jornalista no Grupo Impresa, Media Capita, RTP e ainda na Benfica TV. Já em 2016 assumiu funções como assessora do então ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral. Atualmente, a noiva do luso-australiano Luís faz assessoria de comunicação, media training, e até dá conselhos no Youtube para falar em público.
Foi este percurso profissional alargado que lançou a dúvida uma vez que ser jornalista encartada (portadora do título profissional) é incompatível com a função de assessora, por exemplo.
Por ver o seu nome envolto em polémica e até ser difamado, Marta recorreu às rede sociais para esclarecer um ponto relativo à sua profissão. A mulher de 37 anos partilhou com os fãs o documento que prova que fez seu pedido de suspensão da Carteira Profissional de Jornalistas no ano em que começou a exercer funções de assessoria.
O que diz a Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas?
O jornalista abrangido por qualquer das incompatibilidades definidas na lei fica impedido de exercer a respectiva actividade. A violação do regime das incompatibilidades constitui contra-ordenação punível com coima de 200 a 5000 euros podendo ser objecto de sanção acessória de interdição do exercício da profissão por um período máximo de 12 meses.
Assim sendo, as funções incompatíveis são: apresentação, através de texto, voz ou imagem, de mensagens publicitárias, participação em iniciativas que visem divulgar produtos ou serviços, funções de angariação ou concepção de mensagens publicitárias, serviço militar, funções de serviço de informação, funções enquanto titulares de órgão de soberania como juiz, membro do Governo, deputado na Assembleia da República ou Presidente da República, funções de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em comunicação ou imagem, bem como de planificação, orientação e execução de estratégias comerciais, funções executivas, etc.
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Texto: Márcia Alves; Fotos: SIC
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