Melão esteve à conversa com Daniel Oliveira este sábado, dia 18, no Alta Definição, SIC e recordou o boato em 2002 que garante ter-lhe estragado a vida: a relação amorosa com José Calado, que na altura em jogador do Benfica.
“Estragou-me completamente a vida. Nesse ano tinha 250 mil euros marcados em espetáculos, foram todos cancelados”, começou por contar Melão, referindo-se aos rumores que começaram a circular em 2020.
“De repente, de 250 mil euros que ia ganhar naquele ano, ganhei zero. Condicionou a minha vida para os próximos 20 anos. Fora que fui gozado na rua”, lamentou.
“Ouviste bocas?”, questionou Daniel Oliveira. “Sempre. Durante 20 anos. (…) [A primeira vez que ouvi o boato] eu nem estava a acreditar. Ouvi na televisão”, confessou Melão.
“Na televisão, em pleno Telejornal. Estava numa das ilhas, com a minha equipa de trabalho para fazer um espetáculo. Estava no meu quarto, a descansar do ensaio de som, ligo a televisão e deparo-me com aquilo. Reunimo-nos todos tipo ‘Uau, o que é isto que está aqui a acontecer?’”.
“Não consegues proteger nem os teus pais, nem os teus amigos, nem ninguém. E as pessoas que te defendem, a única proteção que lhes dás é dizer ‘Não te zangues com ninguém por minha causa’. (…) Era deixar as pessoas falarem, cada um que pense o que quisesse. Mas nada foi fácil”, assumiu ainda.
“Aconteceu-me estar a fazer espetáculos e ter as pessoas a chamarem-me nomes. ‘Maricas’. ‘Panele***’. Isso aconteceu-me. Mandarem com ovos ou com tomates. Ser o alvo da chacota. (…) Nunca soube de onde surgiu o boato e a razão para tal. Da minha parte só soube que o meu sucesso incomodou muita gente”.
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Melão feliz com regresso de Excesso
Os Excesso foram uma das bandas, se não a banda, de maior sucesso em Potugal nos anos 90. Marcaram gerações e foram a verdadeira loucura para muitos jovens adolescentes e jovens adultos. Foram a primeira boys band portuguesa e era constituída pelos elementos: Gonzo, Carlos, Melão, Duck e João Portugal. O tema de mais sucesso da banda, “Eu sou aquele que ter quer”, tornou-se praticamente um símbolo para os jovens desta época.
Agora, passados quase 30 anos, eles estão de volta e a música “Eu sou aquele” tem uma nova versão! Pois é, leu bem”
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Texto: Ana Lúcia Sousa e Vânia Nunes: Fotos: Redes Sociais
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