Nuno da Silva, conhecido pela sua participação no programa Love On Top, TVI, sofreu há cerca de dois meses um aparatoso acidente de viação. O jovem não ganhou para o susto e agora conta, em exclusivo à Maria, como está o seu estado de saúde.
«A zona lombar é a que está mais debilitada» começou-nos por dizer, confessando que existem certas tarefas que não consegue realizar com tanta facilidade. «Já passaram dois meses e eu não consigo varrer o chão em condições. Brinco com os meus filhos, salto, mas varrer, que é uma coisa tão simples, custa-me. Quando o corpo arrefece é que é pior mas também não posso deixar de fazer a minha vida normal», contou, para depois acrescentar que, desde então, deixou de fazer trabalhos que exijam de si uma maior resistência física. «Comecei a não fazer certas coisas que tenha a ver com carga». Mas apesar de ter algumas limitações, é a vertente psicológica que mais o afeta: «Estou mais afetado psicologicamente».
Os pormenores do acidente
Tudo aconteceu em plena autoestrada quando o carro de Nuno começou a falhar. O marido de Cynthia Noriega – que ia sozinho na viatura -, decidiu abrandar quando se apercebeu que haviam vários carros à sua frente. E foi nesse preciso momento que o carro foi a baixo, por falha técnica. Encontrava-se, na altura, na faixa mais à esquerda. Meros minutos que não lhe deram tempo de abandonar o veículo antes que outro viesse embater nele.
«Agora estou em tribunal porque a senhora não se quer dar como culpada», contou à Maria. «A parte de trás do carro – a mala -, ficou por baixo do banco de trás, o banco de trás ficou por baixo dos bancos da frente. O carro ficou completamente ao meio», explicou, recordando que as cadeirinhas dos filhos, que se encontravam no banco de trás, foram projectadas. «Ambas as cadeiras tinham o cinto de segurança por isso imagine o embate que foi para as cadeiras terem saído disparadas para cada lado».
Por isso mesmo, Nuno espera que se faça justiça: «Tem de valer a pena [ir a tribunal]. Sinceramente perdi muito dinheiro ali. A minha ferramenta de trabalho, as cadeiras, perdi muito. Ando sempre com bastante dinheiro na mala por causa do meu trabalho e esse dinheiro desapareceu, não sei como. Não é pelo carro, nem nada. É pela atitude. Podia ter acontecido uma coisa muito grave».
No dia do trágico acidente, Nuno foi para o hospital: «Estive três dias/quatro dias no hospital». E Cynthia ficou com o coração nas mãos: «Ela assustou-se mais porque quando lhe telefonaram disseram-lhe que eu não sentia parte do corpo, só mexia os olhos. A forma como lhe contaram não foi a mais correta. Na verdade eu não sentia as pernas, não sentia nada, estava todo dormente», recordou.
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Texto: Márcia Alves
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