Nacional

Quim Barreiros recorda mãe e sogro. «Vou ao cemitério sozinho. Às vezes digo-lhes ‘até já’»

23 Fevereiro, 2019

Aos 71 anos, Quim Barreiros conta que é no cemitério de Vila Praia de Âncora, onde a mãe está sepultada, que mata saudades.

Quim Barreiros recordou uma carreira de sucessos imparáveis em entrevista a Daniel Oliveira, emitida este sábado à tarde no programa Alta Definição, da SIC. A conversa foi dominada por momentos divertidos, mas o popular cantor não deixou de mostrar o seu lado mais emotivo, especialmente quando recordou a mãe, Margarida, que morreu tinha o artista 15 anos.

«Penso nela todos os dias. No meu sogro, no meu sobrinho, que faleceu com 28 anos, e nos familiares mais íntimos, nos meus amigos que partiram cedo na Guerra dos Ultramar…», confessou Quim Barreiros, de lágrimas nos olhos, frisando que «era o menino da mãe». «Era ela que me defendia. Havia duas raparigas [as irmãs Manuela e Rosa], que eram mais do meu pai [Francisco]. A minha mãe estava muito ligada e mim e eu a ela», acrescentou.

Aos 71 anos, conta que é no cemitério de Vila Praia de Âncora, onde a mãe está sepultada, que mata saudades. «Vou ao cemitério vê-los. (Porque) Fico bem. De vez em quando vou ao cemitério sozinho. Eu e Deus. Falo com eles. Saio de lá e até sou outro homem. Às vezes digo-lhes ‘até já’. [Um dia] Também irei para lá, para ao pé deles», desabafa.

Além da mãe, é o sogro que mais «falta» faz »à mesa», admite o intérprete de sucessos como A Cabritinha e A Garagem da Vizinha. «Ele viveu mais tempo comigo do que o meu pai. [A morte dele] Foi um choque forte», recorda.

Lembre-se que o pai de Quim Barreiros celebrou 100 anos no passado dia 14 de fevereiro. Veja a festa aqui.

Apesar de admitir que na sua vida «não» ficou nada por dizer, confessa que há atitudes das quais se arrepende, como por exemplo não ter cumprido o último desejo do sogro. Saiba mais aqui.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: reprodução redes sociais

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