Teresa Guilherme foi convidada do programa Alta Definição, da SIC, este sábado, 9 de dezembro. Ao longo da conversa, Daniel Oliveira, a comunicadora recordou alguns momentos da sua vida pessoal e profissional.
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“Tive a coragem de batalhar pelos meus sonhos. Mudei muitos paradigmas em relação às mulheres sem dar por isso”, começou por dizer, referindo-se à sua carreira na televisão. “A minha vida é feita de despedimentos, umas vezes com razão e outras não”.
“Atropelei a minha avó”
Teresa Guilherme revelou que atropelou a avó: “A minha avó disse que o meu pai tinha de ir para o hospital. A minha avó quis ir comigo no carro”, referiu, dizendo que quando foi estacionar acabou por atropelar avó, que já se encontrava fora do carro. “Fiquei no hospital sozinha à espera que ela fosse operada”. A comunicadora recordou ainda a morte do pai. “Tenho a memória de ser uma pessoa bem disposta”, disse, referindo-se ao pai que morreu após um AVC. “Quis ir ver o meu pai em coma no hospital. Vim-me embora e ao fim de uma hora ele morreu”, afirmou. “Éramos parceiros de vida”, recordou.
“As pessoas desaparecem”
“Isso foi bom, porque isso foi uma grande lição. Tinha poder, no dia em que não tinha poder, estas pessoas desaparecem todas, portanto, só ficaram as boas. Isso foi bom, quer dizer no momento foi horrível. O teu telefone toca a toda hora, o dia inteiro e de repente… não leva tempo nenhum”, disse Teresa Guilherme.
E continuou: “E as pessoas evitam-te na rua, passam por ti e afastam-se. Eu já passei por todas essas coisas. É péssimo”, lamentou, acrescentando que construiu “outro grupo de realmente amigos, realmente pessoas que se interessam por quem tu realmente és”. “Foi do zero ao 100 no mesmo dia. Num dia tu és, no outro dia não és e as pessoas desaparecem. Mesmo”, disse.
Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais
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