Em breve em Flor Sem Tempo, o pai de Catarina cumprimenta a agente imobiliária. “Senhor Jorge Valente? Sou a Valentina…”, afirma ela. Ele retribui e entra no seu carro. “Pode pousar a mochila aí atrás, para não ir com ela ao colo”, diz-lhe ela. Jorge assim faz e alega: “Estou mortinho por ver a casa. Fiquei parvo quando a vi na Net.” Sorridente, a agente responde: “Não faz ideia da quantidade de propostas que tivemos.”
Flor Sem Tempo: Agente imobiliária rouba mochila com dinheiro ao pai de Catarina
Ela continua com o carro parado. “Não pega… Que chatice. Percebe alguma coisa de carros?” O pai de Catarina sai para ver. Já no exterior, Jorge tenta abrir o capô, mas está fechado. De repente, o carro liga e ouvimos o som do fecho centralizado a trancar. “Ah, boa! Já está a funcionar”, comenta o pai de Catarina. Ele pede-lhe que abra a porta, mas Valentina começa a fazer marcha atrás. Jorge segue agarrado ao puxador, a correr. “Abra esta m.! O que é que está a fazer?”, grita.
A agente acelera e desaparece. Jorge corre atrás do carro, mas acaba por desistir. “O meu dinheiro!”, grita, desesperado, enquanto pega no telemóvel para lhe ligar, mas o número está indisponível. Revoltado, diz: “Sua cabra, volta aqui! Esse dinheiro é dos meus filhos!” Jorge atira o telemóvel, frustrado e furioso.
Texto: Neuza Silva; Fotos: D.R.
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