Por Ti: Mia confronta Constança. “Foste tu que ameaçaste a Renata”

Em Por Ti, a filha de Paulo abre a porta e e fica surpresa ao ver Dulce. “Sargento? Tudo bem?”, pergunta. Ela entra e questiona se Luísa e Nuno estão ali. “Íamos agora jantar”, responde Mia, tensa. “Preciso de falar com vocês sobre a invasão ao quarto da Renata. Pode chamá-los?”, pede Dulce. Nuno e Luísa entram do pátio. Eles e Mia trocam olhares. “Podemos ajudar?”, pergunta ele.

“Espero que sim. Estou a investigar a invasão ao quarto da Renata”, revela a sargento. Os três ficam tensos e Dulce continua. “Eu estou a par dos vossos conflitos, mas o que aconteceu ali foi uma tentativa de intimidação… Portanto, eu tenho de perguntar: foi algum de vocês?”, questiona. “Eu não deixo recados. Tudo o que tenho a dizer à Renata, digo na cara, como já fiz várias vezes. Até estou a pagar o preço por enfrentá-la. Mal posso sair casa com as costelas partidas, quanto mais invadir quartos”, afirma Mia.

Dulce olha para Nuno e Luísa e dirige-se a esta. “Trabalha no hotel, tem acesso aos quartos. Já me chegou aos ouvidos que, em tempos, teve de ir ao hospital porque, alegadamente, a Renata drogou-a.” A jovem defende-se: “Tudo isso é verdade, mas eu não entrei no quarto dela. Não tenho nada a ver com isso.” A sargento volta a perguntar: “Esteve a trabalhar lá esta tarde. Não viu ninguém estranho entrar?” Luísa responde negativamente.

“Onde é que está o teu?”

Dulce olha então para Nuno. “Eu quero que a Renata pague por tudo o que fez. Mas ela tem um plano de vingança estruturado, não é com recadinhos que vamos conseguir detê-la”, refere ele. “A Renata ficou muito alterada com o que aconteceu”, refere a sargento. Ela tira então um saquinho de provas com um batom fluorescente, com várias flores e a bandeira de Inglaterra (algo característico e que o diferencia). “Encontrei este batom nos contentores à frente do hotel. É da mesma cor do que usaram para escrever a mensagem no espelho. Aliás, nota-se na ponta que não foi usado só para pintar os lábios.” Os três fixam o batom. “Vou enviá-lo para o laboratório. É uma questão de tempo até termos as impressões digitais. Mantêm a vossa versão ou, se foi algum de vocês, atalhamos caminho?”, propõe a sargento.

Todos dizem que não têm nada a acrescentar, mas Mia fixa o olhar no batom. Mais tarde, ela vai ter com Constança e esta pergunta o que se passa. A filha de Paulo tira da mala o batom e mostra-o à mulher de Bernardo. “Lembras-te quando a minha mãe foi a Londres em reportagem e nos trouxe batons de Camden Market?” Constança disfarça: “Bem bonitos.” Mia revela que ela trouxe dois iguais. “Para a filha e para a melhor amiga. O meu está aqui, onde é que está o teu?”, pergunta. Tensa, a mãe de Rita afirma que não se lembra. “Eu digo-te: está a caminho do laboratório forense”, revela Mia, que continua: “Foste tu que ameaçaste a Renata, ao escrever-lhe uma mensagem no espelho.” Constança engole em seco.