Sangue Oculto: Carmo é finalmente presa, tramada por Júlia e Fábio

Em breve em Sangue Oculto, durante muito tempo, os crimes cometidos a mando de Carmo ficaram impunes. No entanto, o cenário está prestes a mudar de figura para a vilã, pois Fábio, cada vez mais apaixonado por Patrícia – e também para tentar livrar-se da cadeia – vai provar que não matou João Pereira de Mello e servir de isco para tramar a mãe da amada. Neste processo, Júlia também vai ser determinante.

Ela aparece em casa da irmã e pede a Fábio que vá chamá-la, mas este responde que não é possível, pois depois de ela tomar banho têm coisas combinadas. A DJ ri-se, apontando para a pulseira eletrónica que ele traz no tornozelo, algo que o faz reagir: “Continuas a arrastar a minha namorada para o mesmo buraco de onde tu saíste? Bebida, gajos, festas…”, pergunta ele, enquanto lhe pede que se vá embora. A gémea cede, mas promete voltar.

Entretanto, Patrícia sai do duche e diz que lhe pareceu ouvir a voz de Júlia, ao que o companheiro conta que ela só veio ver como estava o “seu domínio” e arrastá-la para mais uma festa, mas ele mandou-a embora. “Sabes que eu detesto estar zangado contigo”, afirma Fábio, depois de ter feito uma cena de ciúmes com um amigo da DJ.

Minutos depois, Júlia encontra-se com Nelson no Bar T e conta que Patrícia está refém do namorado, situação em que a Polícia tem de intervir. O PJ explica que isso só acontece depois de haver uma denúncia ou se houver sinais de maus-tratos, que não é o caso. Ainda assim, prontifica-se a ir com ela a casa da irmã. “Estou preocupada, porque um tipo da tua festa aposto o que quiseres que o Fábio ficou possesso”, diz Maria.

Em Sangue Oculto, Fábio colabora com a Polícia

Pouco tempo depois, Nelson e Júlia surpreendem Fábio e Patrícia, e esta fica incrédula com as queixas da irmã. A DJ envolve-se numa luta com o cúmplice de Carmo e o PJ tem de separá-los. O filho de Sílvia leva-a dali para fora e volta para conversar com Fábio sobre o seu plano para apanhar o assassino de João. “O teu namorado acha que pode servir de isco para apanhar a pessoa que matou o teu pai”, diz o polícia. Patrícia pede ao companheiro que aceite e ele cede, levando Nelson a contactar um jornalista.
Quando Júlia regressa a casa de Carmo, as duas assistem a uma notícia na TV na qual é revelado que o homem que roubou a carrinha de medicamentos para a Ucrânia viu quem o fez e quer fazer um acordo com a PJ. Em troca, conta quem é o assassino do João.

Desorientada, Carmo desliga a televisão e segue para casa de Patrícia. Fábio está adormecido no sofá, quando a patroa se aproxima dele silenciosamente e destrava um pequeno revólver, apontando-o na sua direção. “Acabou!”, atira ela, quando Nelson sai da casa de banho e lhe pede que largue a arma. “Está oficialmente detida por suspeita do homicídio do seu marido”, acusa o PJ, perante o choque de Carmo, que tenta resistir ao ser algemada.

“Vinha acabar comigo”

Ao ser detida, Carmo alega que agiu em legítima defesa, mas Fábio é irónico: “Vinha aqui acabar comigo, mas deu de caras com a bófia”. Já Nelson explica-lhe que lançaram a notícia de que Fábio viu o assassino de João e ficaram à espera de ver quem aparecia para o calar. Aflita, ela alega que foi uma coincidência, pois só vinha saber da filha. “Quer convencer-me de que não veio aqui por achar que o Fábio podia denunciá-la?”, questiona o polícia.

“Eu não matei o meu marido!”, grita a patroa de Rosa, enquanto acusa Nelson de falhar na sua missão. “Incompetente ou não, parece que sou eu que a vou meter atrás das grades.”