Olavo e Teresa vêem a relação chegar ao fim devido a um plano de Vanda. Tudo acontece quando Vasyl, que estava em prisão domiciliária, deixa cair Gonçalo. Ao reparar que o bebé não tem reação, decide levá-lo para o hospital, ignorando o facto de estar com pulseira eletrónica. O juiz não perdoa o jovem. Este acaba por ser novamente preso.
Elsa fica desesperada e desabafa com o diplomata que Vasyl terminou o noivado, argumentando que não quer que ela fique à sua espera 25 anos. “Ele não pode passar a vida preso por um crime que não cometeu”, apela a filha de Lídia. Teresa tenta acalmá-la e promete que no dia seguinte pensam na melhor forma de ajudá-los. Assim que ela sai, o pai das gémeas dá um murro numa prateleira do minimercado. Teresa percebe que ele lhe está a esconder alguma coisa. Ansioso, ele confessa ter algo para lhe contar que ela não vai gostar.
“Vasyl fora da prisão se…” é a proposta feita a Olavo
“A Vanda fez-me uma proposta. Diz que consegue tirar o Vasyl da prisão, inocentá-lo, se eu voltar para ela”, revela, deixando a mulher tensa. Ela pergunta-lhe como é que a diretora do hospital vai fazer isso, mas o diplomata desconhece o plano. “Não me disse. Mas eu não faço intenções de aceitar. Conseguiu separar-nos há 30 anos, não vou deixar que isso aconteça de novo”, afirma, convicto. Pensativa, Teresa diz que ela só pode saber quem é o verdadeiro culpado e não falou antes porque não lhe interessava, ao mesmo tempo que Olavo não quer acreditar que ela possa ter usado o afilhado como trunfo. “Nada que me surpreenda. Roubou-me duas filhas, estou à espera do pior”, lamenta a filha de Noémia.
No decorrer da conversa, o diplomata sugere que peçam a Nelson que a assuste, mas Teresa lembra-o que o inspetor da PJ está suspenso e estes truques não resultam com Vanda. Sem alternativas, ela atira: “Aceita a proposta! Eu não quero ser feliz ao teu lado, sacrificando o Vasyl. Vais deixar- -me sem olhar para trás e voltar para a Vanda!” O companheiro fica incrédulo com as suas palavras e assume que não consegue dar esse passo, pois ama-a a ela e já perdeu muito tempo com um casamento de fachada. “O Vasyl é um filho para ti. Pelos filhos, fazemos tudo”, defende Teresa, enquanto Olavo teme que a médica lhe esteja a mentir.
Teresa apoia Olavo
No entanto, a mãe das gémeas sossega-o, pois a rival nunca faria isso, sabendo que ele poderia recuar a qualquer momento. “Temos de arriscar. Se a Vanda estiver mesmo ligada à morte do Alberto, talvez descubras.” Apesar de não conseguir imaginar-se a viver longe dela, Olavo muda-se para a sua antiga habitação.
Ao ver o marido, Vanda lamenta que ele queira o divórcio, arrastando, assim, “Vasyl para o calvário”. Contudo, ele diz-lhe aquilo que ela quer ouvir: “Voltei para casa.” Sem pensar duas vezes, a vilã agarra num envelope e fica feliz ao vê-lo rasgar os documentos. “Não te vais arrepender. Vamos fazer com que o nosso casamento resulte”, diz, dissimulada, ao mesmo tempo que ele recusa ser abraçado e pede para ela fazer o que prometeu. “Ajudo, mas quero um romance… Quero que me leves a jantar fora, ao cinema, que voltes a dormir na nossa cama.” Sem paciência, Olavo fita-a, desconfiado, e exige que ela não o engane. Já no hospital, a médica mete um cartão pré-pago num telemóvel descartável e faz um telefonema.
Vanda desconfia de Olavo
“Tenho informações sobre o homicídio do doutor Alberto Mesquita”, revela, disfarçando o sotaque brasileiro, adiantando que as imagens que mostram Vasyl a conduzir o carro foram adulteradas por um inspetor da PJ. “Mande-as analisar e verá que tenho razão”, denuncia sem rodeios.
Mais tarde, ela procura Olavo e, insinuante, sugere irem jantar fora, mas leva uma nega. “Não te chamei cá para casa para ser humilhada, nem ignorada. Chamei-te porque quero lutar por esta relação”, atira Vanda, enquanto ele volta a perguntar-lhe se já tratou de ilibar o afilhado. “Vais ter de ser paciente. A grande questão aqui é que eu estou a cumprir com a minha parte do combinado… mas tu, claramente, não”, alega a vilã, perguntando-lhe onde é que ele esteve durante a tarde. O pai das gémeas recusa-se a dar pormenores, quando recebe uma mensagem no telemóvel. Vanda tira-lhe o aparelho das mãos e ao ler “clínica” no remetente quer saber se ele está doente. Olavo responde que tem uma consulta de rotina marcada e estende a mão para receber o objeto. “Amanhã jantamos juntos, por isso, organiza-te”, ordena ela, antes de ir embora.
Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Divulgação SIC
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