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Baleia Azul: PSP lança campanha de sensibilização para os jovens

12 Maio, 2017

baleia azul

A Polícia de Segurança Pública lançou uma campanha nas redes sociais com vista à sensibilização não só dos jovens, mas também dos seus pais, para o fenómeno crescente do jogo da Baleia Azul

Conselhos 

Antes de mais, os progenitores devem procurar indícios no corpo dos jovens de auto-mutilação, alterações no comportamento, como por exemplo ficar acordado durante a noite. É essencial ter em conta o histórico psicológico do jovem, ou seja, se houver antecedentes de depressão, a tendência para entrar no jogo é maior.

Caso detecte alguma alteração deverá contactar imediatamente a PSP e procurar ajuda médica especializada (psicólogos).

Ação da Polícia

Quando é feita a participação à PSP, para além do caso ser imediatamente reencaminhado para o Ministério Público (que posteriormente, reporta à Polícia Judiciária), esta instituição tenta estabilizar emocionalmente pais e filhos, que estão assustados com esta realidade.

Foi recentemente lançada uma campanha em parceria com escolas e agrupamentos, com o objetivo de sensibilizar os jovens para este tema. O foco desta campanha é alertar a população para as consequências que este jogo traz, com slogans como:

“Se entras no jogo, perdes!”, “Não deixes que a baleia te marque para sempre” ou “Não deixes que a baleia te engane”.

Casos em Portugal

No nosso país, nem todos os casos que existem são gravosos, ou seja, o jovem apenas teve contacto com o jogo.

O Sub. Intendente Hugo Guinot explica que:

“Não há nenhum caso detetado de um promotor (moderador), pois são na sua maioria pessoas estrangeiras, que conseguem manter contacto com o jovem, pois são oriundos do Brasil”.

Infelizmente, o jogo não tem tendência a erradicar-se, apesar do seu criador já ter sido condenado, pois como afirma o Sub. Intendente Hugo Guinot:

“É como se fosse um vírus que sobrevive de forma autónoma pelo mundo, com o objetivo de encontrar a vítima certa.”

Dicas para os pais

O Sub. Intendente Hugo Guinot sugere que:

“Primeiro as pessoas devem-se informar sobre este tema. Posteriormente, manter uma postura sem censura e manter conversas abertas com os filhos. Por último, não devem perder tempo em pedir ajuda tanto à PSP como a psicólogos, caso detectem algo estranho em casa”.

 

Texto de Bruno Seruca e Sara Savery

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