Aos 32 anos, Inês Folque está à espera do primeiro filho e não podia estar mais radiante. A apresentadora revelou a boa-nova no passado dia 15 de julho, altura em que fez saber que pouco tempo antes sofreu um aborto. «Foi tudo muito seguido, o primeiro que perdi quando ainda estava de muito pouco tempo foi em Abril e esta grande notícia chegou em Maio», afirmou.
Entretanto, a apresentadora tem partilhado com os seguidores os mais variados momentos desta nova aventura que vive com o marido Gonçalo. Este domingo, dia 4 de agosto, Inês fez questão de mostrar a primeira de muitas imagens onde já se nota a barriguinha saliente. Um pormenor da fotografia revela o muito amor que a atriz sente vive, com o símbolo de um coração no canto superior esquerdo da fotografia.
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Na lengenda, a jovem desabafa sobre como é começar a sentir o bebé e afirma que «nesta fase não é muito explícito» e que a sensação se confude com o «ronronar tipo fome e bolhas de ar.»
«Esta semana uma amiga perguntava-me se já sentia alguma coisa diferente na barriga. Já tinha andado a ler como seria começar a sentir o bebé e convenhamos, nesta fase não é muito explícito. Disse-lhe que não tinha bem a certeza e ela explicou-me que nesta altura é tipo como se fosse um peixe ou uma lagarta a nadar…tipo borboletas a voar, sensação de pancadinhas (umas moinhas debaixo da barriga), ronronar tipo fome e bolhas de ar.. eu sei.. tudo muito explícito», começa por escrever a apresentadora. «A verdade é que andei mais atenta a partir daí e, sem ter certezas de nada, nos últimos dias tem sido uma sinfonia na minha barriga, já pus o Gonçalo e a minha mãe a ouvir e os dois confirmaram que ouviam barulhinhos, e essa especie de bolhinhas. Confesso que estes primeiros movimentos são tão suaves, que se confundem com barulhos da barriga de gases, fome, etc, mas a verdade é que não só têm aumentado como há duas semanas não sentia nada disto. Por isso, acredito que é o príncipio de sentir este feijão cheio de vida cá dentro», conclui.
A ansiedade da ecografia das 12 semanas
No mesmo dia, Inês Folque publicou um longo texto no blogue pessoal onde fala da importância e da ansiedade da ecografia das 12 semanas de gravidez. A apresentadora revela que foi contando os dias até chegar à data em questão e que lhe pareceu uma «eternidade».
«Sabia pouco sobre a eco das 12 semanas. Sabia que passar essa fase tirava-me do período de maior vulnerabilidade da gravidez. Sabia que a maior taxa de abortos espontâneos acontece exatamente no primeiro trimestre e que mesmo não ficando totalmente excluída essa hipótese nas semanas seguintes, a probabilidade de acontecer algum imprevisto desce muito depois desse dia. É também a primeira ecografia que permite despistar e apurar a probabilidade do bebé poder vir a ter problemas e aquela que nos mostra pela primeira vez o bebé com uma imagem mais perto daquilo que será. Abandona aquele aspeto de girino e ganha um aspeto mais humano» começa por escrever.
«Uma semana antes da ecografia fui fazer as devidas análises, esperei pelo resultado e no dia da ecografia levei-o comigo, uma vez que seria o meu ecografista a realizar o relatório final, depois das medições feitas durante a ecografia. Escusado será dizer que assim que recebi os resultados das análises os abri e fui ao maravilhoso mundo da internet pesquisar a melhor forma de os interpretar. Posso dizer-vos que em cinco minutos me passaram as mais variadas hipóteses pela cabeça, o meu coração disparou de nervos e por alguns segundos achei que ia ter uma paragem cardíaca. Sim eu sei. Quem me manda ir à internet tentar interpretar resultados que não têm interpretação possível de forma isolada. Lá encontrei essa informação num site qualquer e resumi-me à minha insignificância nos dias seguintes aguardando ansiosamente o dia da ecografia», continuou, aconselhando as suas leitoras a não perderem tempo a tentar perceber estes resultados.
Inês Folque conta ainda que na noite anterior à ecografia não conseguiu dormir nada, tal era a ansiedade e os nervos.
«Tínhamos a ecografia marcada para as 11:15 e a essa hora lá estávamos os dois (eu e o Gonçalo, meu marido) na sala de espera. Com um riso nervoso e a aguentar a ansiedade, para saber todas as boas notícias que queríamos ouvir. O primeiro suspiro de alívio foi quando assim que ligou o ecógrafo vi na imagem o bebé a mexer-se cheio de quereres e ouvi o coração a bater. Foi uma emoção, que não consigo explicar por palavras, vê-lo já com traços de bebé e cheio de vida.»
Depois de dias de ansiedade e de espera para saber se o bebé estava saudável e se as medições estavam todas bem, eis que a apresentadora pode respirar de alívio. No final do texto, Inês mostra-se feliz por «tudo caminhar na direração certa» e por perceber que tem um bebé cheio de vida.
«É um alívio chegar ao fim desta ecografia com a certeza que tudo caminha na direção certa. Perceber que temos já um bebé cheio de vida, que nos brindou com uns movimentos muito engraçados durante a ecografia e me fez chorar de emoção. Senti que tinha fechado uma etapa muito importante para acalmar o coração, mas desconfio que sempre que houver consulta lá irei eu com o coração apertado e poucas horas de sono em cima. Dizem que é o princípio de sermos mães. Nunca mais nos deixaremos de preocupar e de querer o melhor para os nossos filhos.»
Texto: Inês Marques Fernandes; Fotos: Instagram
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