Saúde e Bem-Estar

Cristiano Ronaldo e Madonna fazem terapia igual. Método é só para os mais corajosos!

18 Fevereiro, 2020

Cristiano Ronaldo e Madonna são adeptos de banhos de gelo. O objetivo é ajudar à recuperação de mazelas, mas o tratamento não é para todos.

A aplicação de frio com objetivos terapêuticos não é para todos. Não estamos a falar de quem não aguenta a dor gélida que se deve sentir quando se entra numa banheira cheia de pedras de gelo, mas sim daqueles casos em que isto pode ser prejudicial para a saúde.

Não será o caso de Cristiano Ronaldo ou de Madonna, conhecidos adeptos desta técnica. Ainda esta segunda-feira, o craque madeirense mostrou-se numa tina repleta de gelo. «Recuperação em gelo», escreveu Ronaldo como legenda.

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Também a cantora norte-americana já referiu em diversas ocasiões que opta pela mesma terapia após um concerto. Madonna, aliás, vai mais longe e, a seguir a esta, diz ingerir a própria urina. «É muito bom beber urina depois de sair de um banho de gelo», contava, em novembro do ano passado, num vídeo partilhado no Instagram.

Mas, afinal, para que servem estes famosos banhos de gelo?

Além de acelerar a recuperação de lesões e reduzir a sensação de fadiga, dizem os especialistas, a crioterapia é utilizada em ambiente desportivo, «sobretudo, em lesões traumáticas de tecidos moles, para redução da inflamação», lê-se no site dos hospitais CUF. «O arrefecimento dos tecidos limita o fenómeno inflamatório, reduzindo a formação do edema, a hemorragia dos tecidos e a dor associada às lesões músculo-esqueléticas (…). Este efeito pode potenciar o desempenho físico subsequente e reduzir as dores musculares que surgem após a atividade desportiva», explica.

Contraindicações e precauções

De acordo com a mesma plataforma, a crioterapia está contraindicada «em zonas com alterações da circulação sanguínea (isquemia), da sensibilidade ou em feridas abertas. Em atletas com hipersensibilidade ao frio, com fenómeno de Raynaud ou com patologia cardiovascular descompensada deve-se também evitar a aplicação de frio».

A CUF adianta ainda que é preciso ter especial cuidado na «aplicação direta da fonte de arrefecimento na pele», já que o uso desta «durante tempo excessivo pode levar a uma queimadura pelo frio». «O risco de lesão pode ser minimizado utilizando uma ‘barreira’ entre o local a tratar e a fonte de frio (toalha, ligadura) e limitando a duração da aplicação. Em fontes de frio com temperatura inferior a 0º C (como uma compressa de gel frio armazenada no congelador), o risco de queimadura é maior.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução redes sociais

 

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