O Natal é a época da família, por excelência. É tempo de sentar à mesa, conversar, recordar, partilhar, comemorar e … comer, claro. Quem não gosta de sentar à mesa e ter à sua disposição todas as iguarias tipicamente do Natal, outras que sejam tão ao mais deliciosas ainda. É a altura em que, mesmo quem está de dieta ou tem por hábito comer de forma mais saudável, se deixa de lado “o não posso comer”, para comer de tudo um pouco, sem olhar para a balança.
E é aqui que podemos estar a prejudicar a nossa saúde e nem nos damos conta.
Há doenças que se tornam mais comuns no Natal e por isso deixamos aqui um alerta para que tome as devidas precauções e torne este Natal, que já será diferente, devido à covid-19, mais feliz e sem imprevistos.
Cáries
Rabanadas, bolo rei, felhoses, doces, chocolate e tantas outras iguarias que nos fazem água na boca. Estão todas me cima da mesa ou no frigorifico. Uma verdadeira tentação para o estômago e paladar, mas um sério problema para os dentes. Para evitar que os açúcares se acumulem nos dentes, o melhor é lavar os dentes com frequência para assim ter uma limpeza da boca mais adequada.
Quilos a mais
Não será dificil perceber que nesta época as calças encolhem e a barriga estica. Muitas de nós sabem bem o que isso é. Os excessos alimentares desta época, muitas vezes, agravam um problema que já existe, a obesidade. O melhor é controlar o que come para evitar surpresas.
Anorexia nervosa
É comum, sobretudo, nos jovens depois dos festejos natalícios, precisamente por se comer em excesso. Nos dias seguintes percebemos que estamos enfartados e que o botão das calças não fecha e iniciamos dietas loucas, desiquilibradas e inadequadas que podem resultar numa anorexia nervosa. Tal pode provocar sérios problemas no organismo – sistema imunológico, reprodutor, cardiovascular – e em casos extremos levar à morte.
Bulimia nervosa
Mais uma vez, o consumo excessivo de doces, fritos e salgados, levam a que nos possamos sentir mal e adotar comportamentos desadequados e perigosos, tais como: induzir o vómito, praticar exercício físico exaustivo ou usar laxantes e diuréticos.
Enxaqueca
O excesso de açúcar, como sabemos, pode provocar dores de cabeça. O aumento do seu consumo leva a que o organismo tenda a produzir mais insulina para o digerir. Mas o aumento da insulina causa distúrbios nas estruturas cerebrais, provocando dores de cabeça e desequilíbrios emocionais. Por isso é importante reduzir o consume dos doces.
Envelhecimento da pele
O consumo exagerado de açúcar tem impacto na nossa pele. Leva à perda de elasticidade, palidez e ao surgimento de estrias, celulite e rugas. Quanto mais açúcar consumir, mais cedo envelhece.
Depressão
Esta é uma das doenças mais comuns do Natal, provocada pela melancolia, nostalgia, ansiedade, stress na compra dos presentes e na preparação da ceia, até ao sentimento de culpa pelos excessos alimentares.
Diabetes
Mais uma vez, a ingestão de doces a provicar alterações no nosso organismo. Sabemos que é dificil de controlar a vontade de comer doces e bonbons que recebemos. Mas é muito importante não cometer excessos para que os níveis de açúcar no sangue não aumentam e não obriguem o pâncreas produz mais insulina para a conversão da glucose.
Colesterol
Mas a mesa de Natal não é apenas recheada de doces. Os queijos, enchidos e a doçaria à base de leite condensado, manteiga, margarina e ovos também estão na nossa mesa. Todos estes alimentos ingeridos em excesso levam a que os níveis de colesterol no sangue aumentem, podendo causar problemas cardiovasculares e derrames cerebrais devido ao entupimento das artérias pelo excesso de colesterol.
Hipertensão
Há quem não ligue a doces e prefira salgados, mas quando consumidos em excesso também são muito prejudicias, preciamente por causa do sal, um poderoso aliado da hipertensão.
E entre as principais causas da hipertensão está o consumo excessivo de sal, que se encontra presente em vários alimentos da mesa de Natal. Por isso, com o aumento do consumo de pão, bolos, rabanadas e filhoses, é natural que a tensão arterial tenha tendência para subir.
Texto: Ana Lúcia Sousa
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