Masturbação. Seria óbvio, redundante até, dizer que um orgasmo faz bem. Talvez estas palavras acabem por funcionar quase como sinónimos. Contudo, a verdade é que ter um orgasmo pode proporcionar mais benefícios do que aqueles que conhecemos.
Uma sensação de prazer? Claro. Porém, e se disséssemos que um simples orgasmo pode ajudar a combater a insónia ou até a reforçar o sistema imunológico? Todas nós já ouvimos falar de outros grandes benefícios da estimulação sexual e do orgasmo, desde o alívio do stress a uma maior qualidade de sono, diminuição da pressão arterial, alívio de alguns sintomas da menopausa (especialmente a secura vaginal). No entanto, existem outros efeitos menos conhecidos e que não deixarão de a surpreender.
Mais felizes
Um estudo realizado apenas entre mulheres sobre o papel da masturbação na satisfação conjugal e sexual, publicado no Journal of Sex Education and Therapy, concluiu que aquelas que se masturbam têm significativamente mais orgasmos, desejo sexual, autoestima e satisfação.
Diminuição das infeções urinárias
Tal é confirmado por pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, que garantem que isso acontece porque, quando as mulheres são excitadas sexualmente, o colo do útero tem uma maior abertura, e esse alongamento melhora a circulação de fluidos e a expulsão de bactérias. Desta forma, as mulheres que se masturbam sofreriam menos de cistite do que aquelas que não se masturbam.
Atua como drenagem
Um orgasmo promove uma espécie de detox no sistema linfático, movimentando a linfa (fluido que circula nos vasos linfáticos e transporta os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo). O resultado é similar ao proporcionado por uma caminhada intensa de 20 a 30 minutos ou uma sessão de drenagem.
Uma pele luminosa
Isto ocorre não apenas por causa do aumento do fluxo sanguíneo associado ao orgasmo, que deixa as faces do rosto rosadas. O facto também está relacionado com um cocktail hormonal: serotonina, oxitocina, dopamina e prolactina, que auxiliam na regeneração celular, ao promover uma maior hidratação e eliminação de toxinas através do suor.
Sofrem menos dor
E não apenas as conhecidas dores menstruais. Também dor de cabeça, nas articulações, nas costas… O motivo para que tal se verifique é hormonal. Durante o orgasmo, o corpo liberta hormonas, neurotransmissores e neurohormónios, que atuam como ansiolíticos e analgésicos. Além disso, vários estudos nas últimas décadas revelaram que, durante a autoestimulação
e o orgasmo, as mulheres são menos propensas a sentir dor e conseguem tolerá-la com maior facilidade.
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