Amor e Sexo

Sete truques infalíveis para fugir à rotina sexual!

17 Novembro, 2019

Quando uma relação se estende no tempo, o sexo passa a ser menos espontâneo. Encare este artigo como trabalho de casa para fazer no quarto e dê a volta à situação.

Os anos de intimidade a dois SEJAM passam e é inevitável perder-se fulgor na relação sexual. Megan
Fleming, terapeuta sexual, diz que há coisas que podemos fazer para transformar a cama numa arena de sexo.

“Não sei por que é que o sexo tem sempre de ser espontâneo”, questiona. “Para a maioria dos casais, o sexo só acontece quando estão reunidas determinadas condições”, como, por exemplo, “estaremdescansados e relaxados”.

Vânia Beliz é sexóloga clínica e integra vários projetos nas áreassocial e educação sexual e no apoio às escolas no âmbito dos Programas de Educação para a Saúde.

A autora do livro Ponto Quê? constata que, de facto, “as relações mais longas enfrentam desafios que
não devemos temer” e explica à Maria que estes, “muitas vezes, servem para avaliarmos posturas e nos reinventarmos”. “É importante compreender-se que as relações podem esmorecer, mas isso não tem de ser mau”, esclarece. “A consciência de que nem tudo será cor-de-rosa ajuda-nos a estarmos preparados para os dias mais cinzentos. E todos sabemos que não devemos desistir ou baixar os braços perante uma dificuldade”, explica. “Uma relação é uma construção”, concluiVânia Beliz

1. Experimente!

“Quando experimentarem algo, relaxem e concentrem-se nisso; façam-no mais do que uma vez”, aconselha Megan Fleming. Vânia Beliz argumenta, ainda, que “é importante termos novas experiências. Desde que haja consentimento, não há limites”.

2. Tomem a iniciativa à vez

A sexóloga e autora de As Posições Sexuais Clássicas Reinventadas, de Moushumi Ghose, sugere que “tomem a iniciativa à vez para melhorarem a vida sexual”. A autora de Ponto Quê? lembra que “o desejo, feminino não é espontâneo”, mas que “surge se nos permitirmos começar”. “Abra o apetite, permita-se começar!”

3. Não encarem a pornografia como inimigo

“A pornografia em si não é desconfortável numa relação; o problema é o secretismo sobre ela”, destrinça Sari Cooper, terapeuta apresentadora do programa Sex Esteem (Estima Sexual). Mesmo que “não goste de pornografia, hoje, a oferta é variada”, acrescenta a sexóloga, que também apresenta o programa Final Feliz na SIC Radical, Vânia Beliz. “Experimente a literatura erótica, que permitirá despertar o desejo e levá-la a encontrar uma fantasia que possa usar como isco.”

4. Para a cama à mesma hora

“A intimidade é reforçada quando se deitam ao mesmo tempo e a vontade de praticar sexo começa muitas vezes com uma conversa de almofada”, diz Laurel Steinberg, psicoterapeuta da sexualidade. Vânia Beliz explica que “o toque e a proximidade podem fazer o resto”…

5. A penetração não é o único objetivo

“O sexo é como estar à mesa: não partam logo para o prato principal; não menosprezem ‘entradas’, como sexo oral, estimulação manual e beijos”, adverte Ian Kerner. Vânia Beliz diz que “o orgasmo não tem de ser uma meta”, pois, “nas mulheres, há satisfação sem que esta passe pelo orgasmo”.

6. Falem sobre sexo

“Debater é importante, mas apenas se houver um diálogo sincero”, afirma Laurel Steinberg, psicoterapeuta, em sintonia com a nossa sexóloga, que propõe que se “fale sobre preferências e vontades”, mas deixa um aviso: “Não pressione ou culpabilize.”

7. Durmam mais vezes nus

“O contacto de pele entre parceiros é importante e potencia a vontade de termos sexo”, diz Ian Kerner, terapeuta sexual autor do best seller Ela Vem Primeiro: Guia para o Homem Dar Prazer à Mulher. Vânia Beliz já explicou por que razão: o toque faz o resto…

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Texto: Luís Martins; Fotos: iSotck

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