Nacional

Mário Ribeiro do Big Brother vive dias de aflição: «Já dispensei metade dos colaboradores»

5 Junho, 2020

Mário Ribeiro tem três solários, encerrados devido à pandemia desde março. A falta de respostas do Governo pode obrigar ao seu encerramento.

Mário Ribeiro vive dias de aflição. O concorrente da primeira edição do Big Brother, da TVI, é proprietário de três solários no Norte do país, todos eles encerrados desde que, em março passado, foi decretado o Estado de Emergência. Para já, não há data prevista para a reabertura destes estabelecimentos, o que resulta numa diminuição de rendimentos e numa «terrível sensação de injustiça».

«Sentimo-nos discriminados», conta Mário à revista Maria, comparando o caso dos solários com os de cabeleireiros e centros de estética no que toca às medidas do Governo. Estes últimos já estão em pleno funcionamento.

«Nós reunimos todas a condições e mais algumas para podermos abrir. Além disso, estamos dispostos a fazer o que mais for preciso. Já trabalhávamos com luvas e máscaras, já usávamos desinfetantes de nível hospitalar, os solários e as cabines são sempre sujeitos a desinfeção antes e depois de cada sessão. Não entendo porque não podemos abrir se as cabeleireiras e as esteticistas, que ao contrário de nós têm um trabalho de proximidade, podem», prossegue.

O ex-BB garante que os profissionais do setor já se começaram a mexer e enviaram uma missiva ao Governo, mas ainda não conseguiram uma resposta. «O problema é não termos uma data definida para voltarmos. Só queremos trabalhar, não que nos dêem nada. Nós já reuníamos todas as condições antes da pandemia e estamos dispostos a fazer mais, mas ninguém nos dá feedback. Somos um nicho de mercado que está esquecido», desabafa.

«Já dispensei metade dos colaboradores»

Mário garante que cerca de 40 por cento dos profissionais do setor já perderam o local de trabalho. No seu Solario Body Sun, foram 50 por cento. «Tive de dispensar três dos seis colaboradores que tinha», revela.

A quebra nas receitas é notória e pode resultar no encerramento definitivo dos espaços. «É o que acontecerá se isto se prolongar por mais 3 ou 4 meses. Arrisco-me a fechar as portas», admite.

«A nossa época alta é de março a setembro. É o que nos permite criar uma almofada de conforto financeiro para o inverno»

No que toca à sua casa, Mário ainda consegue «por comida na mesa». «Felizmente, não me deixa muito apertado a nível financeiro, até porque tenho também o meu trabalho como personal trainer e da parte da clínica de estética. Posso dizer que tive uma quebra de 40 a 60 por cento. Além disso, tenho um padrão de vida de acordo com o que ganho. Mas é obvio que fizemos um planeamento do que iríamos alcançar que não se vai concretizar. Ninguém estava a contar com isto», completa.

É que, avisa, além de não terem esses rendimentos, as despesas mantêm-se: «Continuamos a pagar rendas, a água, a eletricidade, os impostos. Proíbem-nos de trabalhar, mas não de cumprir com as nossas obrigações fiscais».

«Uma mais-valia para a pandemia»

Além do negócio e de ser fonte de rendimento, Mário Ribeiro evoca a função «terapêutica» dos solários. «Há uma componente que não devia ser descurada, que o facto de serem «benéficos para pessoas com carência de vitamina D e com psoríase, por exemplo. Temos mais benefícios para a saúde do que qualquer coutra coisa. Isso seria uma mais-valia para esta épica de pandemia».

A continuarem encerrados, Mário antevê uma ‘revolta’: «Muitos vão arriscar e vão abrir portas. O que é que lhes vai acontecer? Vão receber uma advertência? As pessoas precisam de meter comida na mesa».

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR
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