Ana Palma começou a investir na agricultura, aos 18 anos, com a irmã e o cunhado. A vida no campo não é fácil, mas é aquilo que faz esta mulher, de Serpa, sentir-se realmente concretizada profissionalmente. Já na vida pessoal, a conversa é outra.
Ana não tem sido muito feliz no amor e passou por momentos conturbados. “Faz parte da vida. Há coisas um bocadinho difíceis de arrumar mas é isso que pretendo, virar a página e, se possível, fechar um livro e começar um novo”, admite.
“Estou aberta para amar”, assegura, explicando que apesar de ter alinhado na aventura, a sua participação no programa foi obra da irmã, Gertrudes, mais velha do que ela dez anos. “Pregou-me uma partida e bem grande, porque tinha-me separado do meu último namorado há não muito tempo, e a minha irmã, que é quase uma mãe para mim, decidiu que eu devia ter esta oportunidade de conhecer pessoas com as quais não me cruzaria durante a vida”, revela.
Apesar da sua vida pessoal não ter corrido bem até agora, Ana acredita que o amor pode estar ao virar da esquina. “Penso que o amor da minha vida possa estar aqui (no programa)”, assumindo que casar faz parte dos seus sonhos, tal como ser mãe. “O meu sonho é fazer um casamento de princesa e ser mãe”, assume, admitindo que aos 36 anos já esperava conhecer a maternidade.
“O tempo vai passando e nós sentimos que afinal estamos a perder tempo”, diz.
Ana Palma desabafa: “É um trabalho duro”
No meio dos seus pretendentes, Frederico, Joaquim, Ricardo e Tiago, Ana espera encontrar o homem da sua vida e os requisitos não são muitos. “Sou exigente até comigo, portanto com os outros também”, começa por brincar.
“Procuro alguém que me consiga acompanhar com tranquilidade e animação. Tem de ser uma pessoa simples e humilde, porque nós somos o que somos e não o que temos. Principalmente que me saiba dar valor, a mim e ao meu trabalho, uma pessoa que tenha sempre aquela mão dada ou aquele olhar que diz: ‘estou aqui’”, explica, admitindo que não tem de trabalhar com ela.
“Convém que possa dar uma ajuda, mas acho que isso não é essencial, porque todas as pessoas são diferentes e cada uma tem de ter oportunidade de ter a sua carreira”, admite. “Tem de, pelo menos, tentar perceber o meu tipo de trabalho, porque é duro. No verão, por exemplo, acordo às cinco da manhã”, acrescenta.
Ana é a segunda mulher a participar no Quem Quer Namorar Com o Agricultor? e admite estar orgulhosa. “Acho que somos um exemplo de tantas outras mulheres que têm trabalhos duros na agricultura”, diz. Apesar de confessar não ter grande tempo livre, Ana é apaixonada por música e vamos vê-la a cantar o fado.
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Texto: Catarina Martins; Fotos: Madalena EstevesFremantle
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