A nutricionista Mariana Abecasis, que trata da alimentação de figuras da televisão como Carolina Patrocínio, é uma das primeiras a manifestar que adiou aquela que seria uma das datas mais felizes da sua vida: o casamento. A decisão surge depois de a Conferência Episcopal Portuguesa ter suspendido as missas, catequeses e outros atos de culto até que esteja superada a atual situação de disseminação do novo coronavírus.
«Se não fosse pelo coronavírus e por toda a situação que estamos a viver, daqui a uma semana seria o dia do meu casamento. Foi com um mix muito grande de pena e responsabilidade social que, há 2 dias, tomei a decisão de cancelar toda a festa. Se custou? Sim, muito», escreve Mariana Abecasis nas redes sociais.
A nutricionista alerta para o facto de a pandemia obrigar a uma «responsabilidade» que «deve, e tem, que estar acima da nossa vontade, do nosso ego ou das nossas expectativas». «Cabe a cada um de nós proteger-se a si e aos seus, mas acima de tudo proteger o próximo», avisa.
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É por isso, prossegue, que «como profissional de saúde e como pessoa», apela: «As medidas do Governo são importantes, os médicos e profissionais de saúde imprescindíveis, mas os principais responsáveis pelo controlo e por travar a propagação desta pandemia somos todos e cada um de nós. Atuemos todos na prevenção, esta é neste momento a nossa melhor medida. E a única que está ao nosso alcance. Para proteção de todos, das nossas famílias e amigos, dos nossos profissionais de saúde e pelo bem de todo o país», termina.
Celebrações religiosas suspensas
Em comunicado, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou esta sexta-feira, 13 de março, que determina «que os sacerdotes suspendam a celebração comunitária da Santa Missa até ser superada a atual situação de emergência».
Também estão cancelados todas as celebrações de sacramentos (baptismo, confirmação, eucaristia, reconciliação, unção dos enfermos, ordem e matrimónio), assim como as aulas de catequese.
No entanto, os bispos portugueses defendem que esta suspensão seja complementada com «as possíveis ofertas celebrativas na televisão, rádio e internet». De acordo com CEP, a decisão de suspender todas as celebrações está em «consonância com as indicações do Governo e das autoridades de saúde».
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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução redes sociais
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