Sabia que o ato de escrever a carta ao Pai Natal, mesmo com crianças que ainda não sabem escrever, pode ter uma ação pedagógica ao mesmo tempo que estimula o gosto pela escrita? Contudo, surge muitas vezes a questão se se deve incentivar os mais pequenos a ter este tipo de atitude.
Rosa Marta, do Instituto de Apoio à Criança, tranquiliza os pais em relação a este assunto. “Não existe mal algum as cartas com as listas de brinquedos enviadas ao Pai Natal, desde que as crianças percebam que, de tudo o que gostariam de receber, poderá haver coisas que recebam e outras não. Não deveremos alimentar uma ditadura consumista, mas também não devemos terminar com algumas magias próprias desta época e escrever a carta faz parte dessa magia, se assim os pais entenderem. Tudo é válido quando é conduzido de forma equilibrada”, sublinha.
O que pedir
Apesar de incentivar o envio de pedidos ao velhinho das barbas brancas, Rosa Marta acrescenta, ainda, que é uma excelente oportunidade para desmistificar o lado consumista da época, “fazendo com que os mais pequenos entendam que não podem ter tudo o que pediram”.
Além de estimular e desenvolver o gosto pela escrita, esse gesto permite-lhe conhecer em maior pormenor alguns dos gostos e preferências do seu filho, evitando, muitas vezes, a compra de presentes aos quais ele, provavelmente, não acharia piada. “Os pais podem ajudar a encontrar esse equilíbrio na hora de escrever a carta estando ao lado das crianças. Nesta carta, poderão vir pedidos ‘não brinquedos’, como um irmão, uma viagem ou um animal”, destaca.
Leia ainda:
O seu filho acredita no Pai Natal? As histórias hilariantes de crianças que desvendaram o mistério
Siga a Revista Maria no Instagram
