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Quer o Destino: Mateus mata-se depois de tentar matar Isabela e o filho. A jovem fica perplexa

22 Agosto, 2020

A bondade da afilhada de Elvira foi desaparecendo ao longo da história e ela deixou-se contagiar pela malvadez do marido. No final da novela, é castigada.

As emoções finais de Quer o Destino, na TVI, prometem não deixar ninguém indiferente. Ao longo da trama a vida de Isabela mudou radicalmente. Começou por ser uma empregada inocente que mantinha uma relação serena com Carlos, mas a partir do momento que se apaixonou por Mateus tudo mudou. A afilhada de Elvira casa com o veterinário e mesmo quando descobre os hediondos crimes que ele cometeu vai manter-se ao seu lado, inclusive, depois deste ser internado num hospício, ela ajuda-o a fugir e a esconder-se. Mateus volta a matar e Isabela torna-se sua cúmplice, omitindo-os. Contudo, no final, será castigada e a revista Maria conta-lhe em primeira mão como termina a personagem interpretada pela atriz Inês Herédia.

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Feliz ao descobrir gravidez

Já na reta final da trama, Mateus e Isabela estão a viver escondidos na casa de uma velhota, Esperança. Depois de sentir alguns sintomas de gravidez, a empregada dos Santa Cruz decide fazer o teste. Vê o resultado positivo, quebra num choro e sorri, muito feliz. Enquanto isto, o veterinário fixa o crucifixo e recorda quando Esperança lhe deu uma arma que era de Gaspar, o falecido marido. Vê o jornal com a notícia do casamento de Lucas e Vitória e está determinado a ir ajustar contas.

Na manhã seguinte, o vilão está a rezar. Benze-se, tira do bolso um soporífero e mete-o dentro dos copos de sumo de laranja. «Senhor, guarda-a segura junto a Ti. Que a viagem seja rápida e recebe-a com todo o meu amor,» afirma. De seguida, entrega o pequeno almoço à mulher e diz-lhe: «Trouxe-to à cama, pensei que ainda estavas deitada… é romântico… Come, a torrada está a arrefecer. Adoro-te… sabes isso, não sabes?». Dá-lhe um beijo na testa e sai. Isabela começa a comer a torrada, mas fica enjoada por causa da gravidez e vai vomitar. Enquanto isto, Mateus ingere o sumo dele. Sozinho, o vilão começa a rezar, entra numa espécie de delírio onde está a sonhar que está com um revólver a matar todas as pessoas no casamento do irmão com Vitória. Dá um último suspiro e cai morto. Momentos depois, a mulher regressa, começa a abaná-lo e, desiludida, afirma ao perceber que ele tentou matá-la: «Depois de todos os sacrifícios que fiz por ti… mas não vou deixar que tires a vida do nosso filho…!».

«Vou contar toda a verdade»

Na manhã seguinte, a afilhada de Elvira vai ao posto da GNR, muito nervosa. Durante a conversa com o Inspetor Machado leva a mão à barriga, revelando a gravidez. «O nosso amor resultou num amor ainda maior… e este filho vai nascer… Sei que o que fiz é pecado e que perdi tudo menos o meu bebé… e é por ele que vou contar a verdade, toda a verdade. Desconfio que os corpos das mulheres que falta descobrir estão enterrados na herdade», começa por revelar, recordando que há seis anos quando chegou à herdade viu Mateus a cavar uns buracos mas não percebeu o que era. O vilão ficou preocupado e perguntou-lhe o que ela viu e esta afiançou: «Não vi nada… e o senhor quem é? Está a meter-me medo». Ao que o filho de Catarina respondeu: «Não faço mal a ninguém… e sou teu patrão. Mateus de Santa Cruz. Bem-vinda, Isabela». E continuou a contar tudo o que se passou e o que foi descobrindo com o passar do tempo.

«Amava-o ao ponto de fazer tudo por ele»

O inspetor ouve-a muito atento e vai tirando notas. Incrédulo, com os relatos de terror que ouviu, o policia interroga: «Por que é que não disse nada antes?». Isabela começa a chorar e assume: «Porque eu amava o Mateus… apesar dos seus defeitos, eu via-lhe a bondade… amava-o ao ponto de fazer tudo por ele». Algum tempo depois, Machado leva a afilhada de Elvira até à prisão. Isabela senta-se e leva a mão à barriga. Perdeu tudo, mas para aquele bebé, é uma casa, um forte, uma fortaleza. É a única casa que precisa de ser e ter. Alguns meses depois, Isabela está na cela, está vestida de preto, com uma barriga de final de gestação. Está ajoelhada e reza de olhos fechados. A empregada dos Santa Cruz abre os olhos, baixa o olhar e leva a mão ao vestido na zona entre pernas. Percebe que lhe rebentaram as águas. Contorce-se com dores. Quer gritar, mas tenta controlar-se. Cerra os dentes com força. Dá à luz o bebé, está extenuada. Imagina que Mateus está ao seu lado e segura o filho no ar.

Texto: Neuza Silva; Fotos: D.R.

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