Nacional

Rui Maria Pêgo quer mudar-se para os EUA: «Poupo dinheiro para isso»

25 Junho, 2019

Depois de ter estado em Nova Iorque a estudar, Rui Maria Pêgo quer regressar aos EUA para «encontrar vidas que nunca encontraria» em Portugal!

Rui Maria Pêgo saltou da rádio para o pequeno ecrã no final de maio. Assume o papel de jurado em A Tua Cara não me É Estranha, da TVI, ao lado de Rita Pereira e de Fernando Pereira e não podia estar mais satisfeito com esta sua primeira experiência no horário nobre.

Seis galas volvidas do concurso de imitações musicais apresentado por Maria Cerqueira Gomes, o locutor e ator, filho da apresentadora da SIC Júlia Pinheiro, fala ao site da revista Maria sobre o futuro: o talk show que gostava de conduzir, as oportunidades que gostava de ter e a cidade de Nova Iorque, para onde quer voltar, depois de aí ter estado, há cerca de dois anos, a fazer formação específica em canto para musical.

«Tenho muitas coisas em cima da mesa»

Disse que gostava de fazer um late night show…

Sim, gostava muito.

E de concorrer com a Filomena Cautela [apresentadora do 5 Para a Meia-Noite]…

Eu digo isso a brincar. Acho que a Filomena é maravilhosa, extraordinária. E a Inês [Lopes Gonçalves]. A Filomena tem uma coisa ótima, que é espaço para fazer o que quer, brincar e mudar a maneira como nós vemos televisão. Eu gostava de fazer isso num outro contexto. Não quer dizer que consiga, mas é mais para aí que eu estou alinhado. Era o que gostava de fazer num futuro próximo.

E é o que vai fazer? Esse seu desejo já passou para o plano prático?

Não sei (risos). Eu tenho perfeita noção do contexto televisivo português. Eu sei que um formato late night é uma coisa que, se calhar, só funciona na RTP porque a SIC e a TVI têm outros programas para garantir audiências.

Não é possível fazer o late night comercial?

É possível fazer um programa assim, que seja super comercial e que as pessoas queiram ver. O Herman [José] fê-lo durante anos. Mas para isso tem de haver uma vontade geral nesse sentido. Para eu poder fazer isso às 23h30 ou à meia noite, não se pode emitir uma novela, ou um formato do género, nesse mesmo horário. Portanto, na verdade não sei se vai acontecer. Sei que adorava.

Então, quando terminar A Tua Cara não me É Estranha, o que vai fazer?

Tenho muitas coisas em cima da mesa. Nada em televisão.

É teatro?

Sim. Mas ainda estou a decidir. Não vou ter tempo para tudo. Por isso, não sei se há um late night, se vou para uma pastelaria, não sei… Ser ator é uma coisa que quero fazer, mas quero estudar mais antes de me atirar a sério.

Quando diz estudar…

Quero ir para Nova Iorque. Quero muito. Se tudo correr bem, devo conseguir. Poupo dinheiro para isso, agora vamos ver se acontece.

Quer ir para alguma escola específica?

Sabe que já aprendi que não vale a pena querer apenas uma. Depois acontece como há pouco tempo: fui e, quando lá cheguei, pensei que não era aquilo. E só me tinha inscrito nessa. Tenho de me candidatar a várias.

E porquê Nova Iorque?

Porque apesar de trabalhar há muito tempo, não quero deixar de ter a experiência de poder sair e ter outra vida, outra leitura das coisas. Para se ser um ator ou um comunicador eficaz, é preciso conhecer outras histórias e outras pessoas. Portugal é o país mais fixe do mundo, mas tenho a noção de que as parecenças de vida fazem com que, por vezes, as coisas não sejam tão interessantes. Eu gostava de estar num sítio onde há pessoas de todo o mundo. Tenho esta coisa com Nova Iorque… Lá, há a possibilidade de encontrar vidas que nunca encontraria cá!

Veja ainda: Rui Maria Pêgo: «Acho que estamos todos fartos de conteúdos que sejam fake e dos influencers»
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: reprodução redes sociais

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0