Em Sangue Oculto, a relação de Carmo e de Vanda sempre foi baseada num jogo de interesses, com cada uma delas a encobrir os próprios crimes. Depois de ter sido presa, a mãe de Carmo descobre que foi Vanda quem matou João e, já em liberdade, jura vingança. Vai ter com ela à casa onde esta tem Olavo preso e ameaça-a: ou ela se entrega às autoridades ou o ex-marido morre.
Desesperada, a mãe adotiva de Benedita foge do local na sua viatura e, durante a fuga, despista-se e cai por uma ribanceira, tendo morte imediata. Depois desta desaparecer, Carmo dá seguimento ao seu plano e surpreende o marido de Teresa, que continua acorrentado na habitação onde Vanda o mantém refém há várias semanas. Assim que ela deixa a descoberto a cara, Olavo pergunta-lhe pela ex-mulher. “Teve o fim que merecia”, diz a vilã, implacável, enquanto ele se apressa a perguntar se ela a matou.
“A minha intenção era essa, mas ela antecipou-se. Atirou o carro de um penhasco. Matou-se!”, conclui. Perante o ar consternado do pai das gémeas, a patroa de Rosa ainda goza com a situação. “Não me diga que ficou com pena, depois do que ela lhe fez…?”, questiona. “Não é pena dela, é da minha filha, que vai sofrer por causa disso”, responde, enquanto a observa e relembra-a de que prometeu libertá-lo. “Por favor, estou aqui preso… há tanto tempo que já perdi a noção dos dias. A minha família está preocupada!”, implora.
Nessa altura, a mandante de Fábio começa a ficar agitada e afirma que não pode fazer isso e decide revelar a sua identidade ao tirar a máscara. “A morte da Vanda não chega para vingar o meu marido. O Olavo tem de ajudar a pagar essa dívida”, atira, diante de olhar incrédulo do diplomata que não quer acreditar que a ex-mulher tenha cometido tal crime. A viúva de João vai, entretanto, buscar uma arma à sua mala…
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