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Gelados – Não engordam e fazem-nos felizes

26 Março, 2017

Comer gelados pode ser muito bom para a sua saúde

Quando comido em excesso pode ser super calórico, mas saiba que afinal um gelado por dia pode trazer-lhe muitos benefícios. Duvida?

Investigadores britânicos conseguiram provar que o consumo de gelados pode fazer as pessoas bem mais felizes.

Segundo o Centro de Ciências de Neuroimagiologia do Instituto de Psiquiatria de Londres, isto acontece, porque os gelados ativam as zonas do cérebro relacionadas com o prazer, como é o caso do córtex orbito frontal, localizado na parte frontal do cérebro.

Por isso, acabaram-se as desculpas de que engorda, faz mal aos dentes, etc… Na realidade, pode e deve comê-los. Só não pode abusar.

Consumir gelados com moderação poderá de facto ter efeitos bem benéficos para o seu corpo e mente. Tenha só em atenção que deve preferir leite e iogurte, uma vez que estes são os mais saudáveis.

Como estamos no verão toca a aproveitar esta descoberta e tirar partido de todas as proteínas e complexos vitamínicos que este alimento pode conter e que são necessários, até, para levarmos uma vida saudável.

Gelados de leite e iogurte

Segundo a especialista Eduarda Alves só há que ser inteligente nas escolhas que fazemos, fugir a tudo o que é demasiado comercial e optarmos por escolher fazer gelados em casa.

Desta forma, segundo a especialista é mais fácil conjugarmos tudo aquilo que é saudável e que atuará da melhor forma no nosso corpo. “Os gelados podem ser uma sobremesa bastante saudável se forem à base de frutas, leite ou iogurte. Têm uma grande quantidade de ar incorporado, algo que faz com que se reduzam bastante as calorias”, começa por dizer-nos Eduarda Alves.

“Sem que nos apercebamos os gelados acabam por nos fornecer cálcio, proteínas de alto valor biológico, vitaminas, minerais e fibras. Para além disso são frescos e leves. Por isso comer o gelado certo uma vez por dia faz todo o sentido. Ficará saciada e dará ao seu corpo o que ele precisa ”, assume, relembrando que saber escolher é prioridade.

“É óbvio que isto depende do tipo de gelado, depois há os outros que são autenticas bombas para o corpo humano. Todos aqueles com muitos toppings, sabores artificias, cremes e chocolates a mais são prejudiciais à nossa saúde. Esses gelados mais comerciais até podem ser maravilhosos em termos de sabor mas são autenticas bombas calóricas. Esses são mesmo de evitar”, adverte a especialista.

“Os mais saudáveis são os que têm como base leite ou iogurte e que depois incorporam também frutas”, reforça Eduarda Alves.

As soluções feitas na sua cozinha

Segundo a nutricionista não só no verão, mas também no inverno se pode investir nesta sobremesa.

É que se tivermos oportunidade de fazer gelados em casa poderemos tirar partido do melhor deles e brincar com ingredientes que façam falta ao nosso corpo. “Em casa podemos fazer gelados que nos trazem benefícios. Por exemplo com frutos vermelhos vai servir como antioxidante, com abacate, que vai fornecer os ácidos gordos necessários ao nosso corpo, monoinsaturados que também são interessantes ao nosso organismo. Podemos também usar algumas sementes como linhaça ou chia, que nos vão dar ómega 3, podemos usar canela ou gengibre, que dão sabor e fornecem-nos, ao mesmo tempo, antioxidantes. Podemos ainda reduzir a quantidade de açúcar e usar a stevia, que não tem calorias e isso é ótimo e não vai interferir com as glicemias”, admite.
Mas e o que fazer quando se está de férias e longe de casa? “Fora de casa já existem muitas possibilidades de se comerem gelados quase artesanais. Existem estabelecimentos da especialidade cuja base é sempre o iogurte e o leite. Para as crianças e se optar pelos comercializados deve escolher gelados pequenos cujo leite é o elemento predominante. Mas se conseguir fazer os caseiros, para os mais pequenos, pode usar frutas aos bocados, sumos de fruta natural, que dão cor ao gelado. Pode usar-se sumo de cenoura, ou até legumes”, aconselha Eduarda Alves.

A história do gelado…

Para se refrescarem do calor, os persas bebiam um sumo de frutas bem doce e gelado.

Os egípcios também fabricavam os seus gelados há quatro mil anos, enquanto os árabes misturavam sumo de fruta com gelo. Já na China, o leite era algo caro, por isso a sobremesa favorita dos nobres era uma pasta feita de leite e arroz, que era colocada na neve para solidificar.

No século XVI, o italiano Bernardo Buontalenti inventou o gelado à base de leite, mais macio e nutritivo e na primeira metade do século seguinte, um outro italiano, Procópio Coltelli, criou a máquina de fazer gelados.

Texto: Catarina Martins

 

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